Decreto do Banco Central chega com notícia nada boa para correntistas que possuem poupança nos principais bancos e alerta quanto a possíveis substituições é dado
Se você possui uma conta poupança nos principais bancos do país como a Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco, Santander, entre outros, precisa ficar em alerta com o novo decreto do Banco Central (BC) que cai como uma verdadeira bomba nesta quarta-feira (24).
Isso porque o Banco Central identificou uma redução expressiva da caderneta de poupança e situação desencadeou pela preferência em massa de aplicações mais rentáveis como a LCAs, CDBs e LCI, entre outras. Como é de se esperar em casos assim, ocorreu uma debandada na poupança, até mesmo entre aqueles que possuem valores consideráveis estão repensando a continuidade na poupança ou não.
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Ainda mais após o COPOM do BC, o COPOM cravar em julho a decisão de manter a Selic com a redução de 0,25 ponto percentual, passando de 10,75% para 10,50% ao ano, o que faz com que os rendimentos da poupança caiam ainda mais.
Pode piorar …
Segundo o portal O Globo, para piorar um pouco essa perspectiva, a avaliação dentro do BC é de que essa “fuga em massa da poupança” deva continuar, especialmente considerando que os bancos têm feito uma abordagem mais incisiva aos poupadores conforme recebem informações via Open Finance*.
Essa mesma análise consta do Relatório de Estabilidade Financeira (REF), publicado ainda no dia 23 de abril de 2024. Desde o ano de 2021, a poupança tem registrado forte retirada de recursos. O saldo passou de R$ 1,035 trilhão no fim de 2020 para R$ 983 bilhões no final de 2023.
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O estudo sobre a poupança analisou os dados de 2022, quando a caderneta teve saque líquido recorde de R$ 103,24 bilhões.
Essas análises foram realizadas a partir de dados de mais de 57 milhões de indivíduos recebidos dos cinco maiores bancos do Brasil com saldo de pelo menos R$ 500,00 na caderneta de poupança, o que representa 89% do estoque total da caderneta de poupança em dezembro de 2021 e 2022.
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Nessa amostra, 29,5 milhões de indivíduos sacaram dessas contas o total de quase R$ 279 bilhões e aportaram aproximadamente R$ 201 bilhões em outros ativos financeiros.
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Substituída pelas mais rentáveis
Como mencionamos acima, apesar da debandada na poupança, cresceu a procura por opções de investimentos em renda fixa que podem oferecer retornos mais atrativos do que a poupança, como CDBs, LCIs, LCAs e títulos do Tesouro Direto.
Esses investimentos permitem aos investidores obter rendimentos superiores, com níveis de risco ajustáveis ao perfil de cada investidor.
Mas segundo o portal Exame, uma forma eficiente de diversificar os investimentos em renda fixa é olhar com cautela para o mercado internacional.
Nos Estados Unidos, os chamados “bonds” são títulos emitidos por empresas e governos como uma forma de captação de recursos, oferecendo retornos previsíveis e, muitas vezes, superiores aos dos títulos de renda fixa brasileiros.
Os bonds funcionam de maneira semelhante aos títulos de renda fixa brasileiros, com taxas e prazos estabelecidos que garantem retornos consistentes. Além disso, muitos desses títulos distribuem cupons recorrentes, gerando fluxo de caixa em dólares, o que pode servir como uma proteção contra a oscilação cambial e a inflação.
Como eu invisto em Bonds com menos risco?
Para os brasileiros que desejam investir em bonds, a primeira coisa que se deve fazer é encontrar uma instituição financeira confiável que ofereça acesso a esses títulos.
Após abrir uma conta, o investidor pode realizar a remessa de capital e começar a investir.
MAS ATENÇÃO! É fundamental escolher títulos que se adequem ao perfil de risco e ao prazo de investimento desejado. Além disso, fazer um teste de perfil de investidor para entender o quanto sua renda permite arriscar é essencial para se manter em segurança financeira ao escolher os títulos.
Isso porque os bonds podem ter diferentes graus de risco de crédito e prazos variados, influenciando as oscilações de preço antes do vencimento.
Os riscos dos bonds, como qualquer outro investimento em renda fixa inclui:
- Risco de taxa de juros, risco de crédito;
- Risco de liquidez
- Risco de reinvestimento