Conexão Record paralisa o Brasil com os novos avanços de uma nova moeda digital que deverá substituir o Real após 30 anos de existência
Após 30 anos do Plano Real, cujo qual acabou com uma das maiores crises inflacionarias do mundo trazendo a moeda que fazemos uso até hoje, o Banco Central emitiu um novo decreto para a chegada de uma nova moeda.
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Trata-se do DREX, que deve entrar agora em uma nova fase de testes. Segundo o Conexão Record News, que foi ao ar no dia 03 de outubro, o objetivo dessa nova moeda é facilitar as operações comerciais.
Além disso, há grandes expectativas para que no futuro ela seja uma alternativa melhor de pagamento na compra de imóveis e veículos, por exemplo.
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De acordo com o Banco Central, se o plano avançar como o previsto, os testes para a população devem começar já no próximo ano de em 2025.
A visão do especialista
Para entender melhor, a reportagem da Record entrevistou o especialista em Crimes Digitais, Flávio D’Urso, que explicou o que é o DREX e como funciona.
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Primeiramente o DREX (Digital Real Eletrônico da Família X) nada mais é que um Real Digital.
Com isso, o estado garante que cada DREX equivale a 1 real, o que traz uma segurança maior do que as criptomoedas que já existem no mercado.
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Além disso, o DREX está moldado a um sistema BlockChain, cujo qual passa uma transparência absoluta, aonde se enxerga e rastreia exatamente todas as operações, de onde surgiu e para onde foi.
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Afinal de contas, quando se tem algo do Estado, há necessidade de cumprir regras.
Hoje temos ativa a Lei Geral de Proteção de Dados e nesse contexto o maior desafio é garantir dois pontos, conforme exposto por Flávio:
- Preservação das informações e ao mesmo tempo
- Viabilizar que o Estado tenha controle que ele busca com o DREX.
Contrato inteligente
Além disso, o sistema traz também as facilidades dos contratos inteligentes. Através dele, por ele ser auto executável, uma compra ou negócio acordado, isso fica programado antecipadamente na rede e isso é uma característica muito positiva.
Afinal de contas, uma das maiores preocupações quando falamos em negócios, é a outra parte não cumprir o acordo ou dar para trás no negócio, porém, com esse sistema não existe esse tipo de risco.
Por exemplo: se uma das partes não cumprir o acordo de uma compra de veículo, o dinheiro e o carro retornam aos donos originais, eliminando riscos.
Essa segurança é garantida por esses contratos inteligentes, que só finalizam a transação quando todas as condições combinadas são atendidas.
E como o Estado será o titular desse real digital, ele também terá o poder de controlar todo esse sistema, garantindo a funcionalidade do mesmo e promovendo os reajustes necessários a cada etapa.
Nova fase do DREX:
Conforme dito acima, o Banco Central anunciou o início da segunda fase de testes do DREX, em setembro de 2024.
Nessa etapa, o BC selecionou 13 temas específicos, escolhidos a partir de 42 propostas enviadas. Entre os principais temas estão a
- Concessão de recebíveis com a utilização de tecnologia blockchain para facilitar o crédito de pequenas empresas;
- O crédito colateralizado com CDBs e títulos públicos e a tokenização de ativos em operações de comércio internacional e câmbio;
- Soluções para financiamento de operações de comércio, como commodities agrícolas;
- Otimização do mercado de câmbio.
Qual a diferença do Pix para o Drex?
- O Pix é um sistema de transferências e pagamentos instantâneos diários, com limites de segurança definidos pelo Banco Central e pelas instituições financeiras.
- O Drex é uma versão digital do real que introduz transações digitais mais complexas e maiores, como a tokenização de ativos e contratos inteligentes, utilizando blockchain.
Conclusões finais:
Após 30 anos do lançamento do Plano Real, que estabilizou a economia e trouxe a moeda que usamos até hoje, o Banco Central avança com um novo projeto: o DREX, a versão digital do real.
Essa nova moeda promete facilitar operações comerciais e revolucionar transações de grande valor, como a compra de imóveis e veículos.