Decreto na poupança e proibição no PIX: Banco Central atinge brasileiros com 2 viradas ainda em 2024

Banco Central promove 2 grandes viradas antes mesmo do ano acabar, incluindo uma proibição que tem dado o que falar no PIX e nova medida que afeta as poupanças de todo país

O Banco Central (BC) continua realizando mudanças importantes que afetam diretamente os brasileiros, mesmo antes de 2024 chegar ao fim.

Aliás, duas viradas tem chamado a atenção de milhares, cujas quais poderão afetar as ferramentas e recursos mais usados entre os brasileiros:

• As alterações nas regras do Pix, que miram maior segurança e regulamentação;

• Os efeitos da taxa Selic sob a poupança, que atualmente está em 11,25% ao ano.

Sendo assim, a partir de informações coletadas nos portais CNN e SUNO, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz mais detalhes sobre cada uma dessas mudanças:

Mudanças no Pix: mais segurança e proibições

A partir de 1º de janeiro de 2025, o Banco Central implementará mudanças que restringem o acesso ao sistema de pagamentos instantâneos Pix:

• Ou seja, apenas instituições financeiras autorizadas pelo BC poderão solicitar adesão à plataforma.

• Diante disso, empresas que já participam, mas ainda não são autorizadas, terão prazos específicos para regularizar a situação, caso contrárias, estarão proibidas de efetuarem essas transações.

As instituições que entraram no sistema até dezembro de 2022 terão até março de 2025 para formalizar o pedido de autorização.

Já aquelas que aderiram entre janeiro de 2023 e junho de 2024 terão até dezembro de 2025. Por fim, quem ingressar entre julho e dezembro de 2024 terá até o ano de 2026 para se adequar.

Correntistas em alerta:

Além disso, desde o dia 01 de novembro, os consumidores também foram afetados com certas proibições e limites:

• Transações feitas por dispositivos novos ou não cadastrados terão limites reduzidos: R$ 200 por operação e R$ 1 mil por dia.

• Para valores superiores, é necessário registrar o dispositivo junto à instituição financeira.

O BC também exige que as instituições implementem sistemas robustos de prevenção a fraudes, incluindo a identificação de transações atípicas e a adoção de auditorias regulares.

O que visa mitigar golpes, como os que utilizam engenharia social para obter dados sensíveis dos clientes.

Taxa Selic: Impacto na poupança e na economia

Outro assunto que tem dado o que falar se refere à taxa Selic, atualmente em 11,25% ao ano.

Mesmo porque, ela tem grande influência sobre o sistema financeiro e, particularmente, no rendimento da poupança, uma das formas de investimento mais populares do Brasil.

Ela também é a principal ferramenta do Banco Central para controlar a inflação, funcionando como referência para empréstimos, financiamentos e investimentos em renda fixa.

Segundo analistas, a Selic deve permanecer elevada durante grande parte de 2024, com projeções indicando que a taxa terminará o ano em torno de 12%.

O que reforça a recomendação de especialistas para que investidores diversifiquem suas aplicações, buscando alternativas com maior rentabilidade e alinhadas ao cenário de juros altos.

Como a taxa Selic afeta a poupança?

O impacto da Selic na poupança é determinado por uma regra específica:

• Quando a Selic está abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança corresponde a 70% da taxa básica de juros mais a Taxa Referencial (TR).

• No entanto, com a Selic acima desse patamar, como ocorre atualmente, a poupança tem rendimento fixo: 0,5% ao mês mais a TR.

Com os juros elevados, o retorno da poupança perde atratividade frente a outros investimentos de maior rendimentos, como títulos públicos, CDBs e fundos de renda fixa:

• Enquanto a poupança rende cerca de 6,17% ao ano (sem considerar a TR);
• O Tesouro Selic pode oferecer mais de 11% ao ano.

Toda essa política monetária do BC reflete os desafios econômicos do Brasil.

A Selic foi mantida em patamares elevados para conter a inflação, que em outubro acumulava 4,77% nos últimos 12 meses, acima da meta de 3,25% definida para 2024.

Além disso, incertezas fiscais, como o impacto do novo arcabouço fiscal e das políticas de isenção tributária, aumentam a necessidade de juros altos para garantir a estabilidade econômica.

Considerações finais:

O Banco Central anda implementando mudanças significativas no sistema financeiro brasileiro. As novas regras para o Pix visam aumentar a segurança das transações, com limites para novas operações e prazos para as instituições se adaptarem.

Paralelamente, a alta da taxa Selic, que influencia diretamente o rendimento da poupança, torna outros investimentos mais atrativos.

Essas medidas fazem parte da estratégia do Banco Central para controlar a inflação, mas podem impactar o bolso dos consumidores.

Especialistas recomendam diversificar os investimentos para aproveitar as melhores oportunidades em um cenário de juros elevados.

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