O QUE ROLOU?!

“Decretou a falência”: O fim decadente de maior rival da AZUL no Brasil confirmada por Bocardi no Bom Dia SP

Falência de maior rival da AZUL foi noticiada por Bocardi, no BDSP, da Globo (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Globo/AZUL)

Falência de maior rival da AZUL foi noticiada por Bocardi, no BDSP, da Globo (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Globo/AZUL)

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Em edição do Bom Dia São Paulo, da Globo, o âncora Rodrigo Bocardi anunciou a falência de uma das maiores companhias aéreas da America Latina e rival da Azul no Brasil

O mercado de aviação é um dos mais instáveis para as empresas em todo o mundo. Tanto é que ao longo dos anos, muitas companhias aéreas já entraram com pedidos de recuperação judicial, pedidos de falência ou simplesmente deixaram de existir.

E nem mesmo os maiores nomes do setor do Brasil e do mundo passaram ilesas desse fim, muitas vezes decadente, quando as coisas se complicam.

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Como ocorreu com a Avianca Brasil , uma das maiores da America Latina, cuja falência virou pauta do Bom Dia SP, jornalístico da Globo, que foi ao ar em meados de julho de 2020.

Rodrigo Bocardi que contava com as participações de Glória Vanique no noticiário, trouxe algumas informações importantes ao público sobre a situação da companhia aérea na época: “A Justiça decretou a falência da Avianca Brasil. Eles já vinham nesse processo, mas, agora, tem a formalização”

A quebra:

A Avianca Brasil foi fundada em 1998 como um táxi aéreo e já esteve entre as principais responsáveis por voos no país. Mas, de acordo com o portal UOL, a Avianca Brasil realizou seu último voo no dia 24 de maio de 2019, deixando de vez o mercado nacional.

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Foram cinco meses entre o pedido de recuperação judicial, feito em 10 dezembro de 2018, e o fim das decolagens, período marcado por apreensão de funcionários e pedidos de retomada dos aviões pelos proprietários.

Inclusive, no ano de 2018, a Avianca Brasil já apresentava problemas para se manter. Na época, pelo menos 13 aviões da companhia haviam sido pedidos de volta por seus verdadeiros donos, empresas de leasing, que pra quem não sabe funciona como uma espécie de aluguel.

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Segundo a Folha de S.Paulo a empresa chegou a ter US$ 7,3 bilhões em dívidas em 2019, conforme exposto pela agência Reuters, e ficou em situação insustentável com a pandemia, que paralisou o setor aéreo como todos os outros setores comerciais.

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No inicio de 2019, a Justiça de São Paulo chegou a conceder a tutela de urgência à Avianca para reintegrar à sua frota 14 aviões que haviam sido retomados por arrendadores.

Porém, novas decisões permitiram que os credores resgatassem as aeronaves. Além disso, o Tribunal de Justiça paulista permitiu a redistribuição dos slots ociosos da companhia no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Por conta disso, a Avianca Brasil afirmou que não conseguiria cumprir o plano de reestruturação e pediu a convolação da recuperação judicial em falência.

Visto que a companhia admitiu a impossibilidade de cumprir o programa, por falta de qualquer atividade empresarial (afinal ainda estávamos no pico da pandemia), o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi decretou a falência da empresa no dia 14 de Julho de 2020.

Não quis se manifestar …

De acordo com a Forbes, na época, foi dado um prazo de 60 dias para que a empresa apresentasse uma lista de ativos, que seriam leiloados para pagar parte das milionárias dívidas, segundo nota divulgada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

O escritório de advocacia Álvarez & Marsal, escolhido pela Justiça para administrar a companhia aérea durante o fracassado processo de recuperação, se encarregou de avaliar os bens da empresa antes da sua venda.

O magistrado também pediu que levasse em conta a proposta apresentada pelo Pacific Bank para adquirir os ativos da Avianca Brasil.

Procurada, a holding na Colômbia não quis se manifestar sobre a falência na unidade brasileira.

Inclusive vale destacar que a Avianca Colombiana não tem relação direta com a Avianca Brasil, que como mencionamos, teve falência decretada em 2020 e deixou de operar. Isso porque apesar da unidade brasileira ter participação dos mesmos donos colombianos, as suas operações eram separadas.

O que aconteceu com os aviões da Avianca Brasil?

Logo que pararam de voar, alguns aviões da extinta Avianca Brasil foram direcionados para o centro de manutenção da Latam, em São Carlos (SP).

À época, a própria Latam firmou um contrato com a empresa de leasing Aircastle, dona de algumas aeronaves, e ficou com dez Airbus A320-200 inicialmente.

De acordo com o UOL, uma das suas principais rivais, a mencionada Azul, também arrendou dez aviões que estavam na empresa falida, todos do modelo A320 Neo.

Com a transferência, a Azul registrou a matrícula dessas aeronaves como PR-YY, diferente de outros A320 da empresa, que, geralmente, têm o prefixo iniciado por PR-YR.

Inclusive, a Azul conta com 14 aviões de vários modelos que pertenceram à Avianca em sua frota. A Latam também tem a mesma quantidade de aviões da extinta companhia em operação.

Mais recentemente, entre o fim de 2020 e início de 2021, quatro aviões que operaram na empresa foram voar na low cost Allegiant Air, dos Estados Unidos. Outros quatro A320 foram para Austrian Airlines.

A Avianca, grupo homônimo sediado na Colômbia, também recebeu dois aviões, sendo um A330F para sua divisão de cargas.

Outras unidades também se encontram espalhadas em empresas menores e em menor quantidade pelo mundo.

Importância da Avianca Brasil

A Avianca Brasil chegou a ocupar o posto de quarta maior empresa de aviação do país. A empresa sempre gostou de se diferenciar das rivais por operar na contramão da fórmula de “baixo custo, baixa tarifa”.

De acordo com o portal G1, antes do pedido de recuperação judicial, entre janeiro e outubro de 2018, a Avianca Brasil transportou 10,265 milhões de passageiros e alcançou 10,6% de participação do mercado

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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