O humorista abriu o jogo sobre o seu patrimônio e fez comparações com a fortuna de Didi
Aos 85 anos, Dedé Santana já provou por diversas vezes que não tem medo de falar o que pensa, e em uma entrevista na última segunda-feira (13), o ex-trapalhão voltou a expor Renato Aragão, o eterno Didi.
O humorista foi o convidado do Flow Podcast e entre outras coisas, falou sobre não ter feito fortuna nos Trapalhões e afirmou que poderia estar tão rico quanto Didi, se tivesse sido mais ambicioso no passado.
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Dedé alegou que no auge de sua carreira, não ligava para o valor que recebia por seus trabalhos, seja como ator ou diretor. Para ele, a qualidade do trabalho era mais importante do que o cachê.
“Eu sou esse tipo de artista. Você me convida para um trabalho e eu não quero saber quanto eu vou ganhar. Eu podia estar milionário como o Didi. Ele é arquimilionário, na verdade. Para mim, arquimilionário é quem tem no mínimo 30 milhões no banco. Não é o meu caso. Primeiro, eu perguntava o que eu ia fazer, se eu ia gostar ou não. Depois, eu queria saber quanto eu ia ganhar“, disse Dedé ao ser questionado por Igor e Monark, apresentadores do Flow.
DEDÉ FALOU SOBRE ESTADO DEPLORÁVEL NO INÍCIO DA CARREIRA
Ainda na entrevista, Dedé Santana relembrou seu conturbado início de carreira, o veterano revelou que antes de ser nacionalmente famoso, chegou até a passar fome e dormir na praia.
“Achei que estava com muito dinheiro, mas a grana acabou. Aí comecei a dormir na praia, tomava cafezinho e tal. Aí fiz amizade com um cara que fazia a limpeza no teatro e ali eu contei minha história. Eu comecei a ajudar ele e ele dividia a comida comigo. Foi quando eu pedi pra dormir no teatro“, iniciou Dedé.
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“Depois ele foi me apresentar ao pessoal e comecei a entregar café, virei office boy. Um dia faltou o ator principal e eu disse que eu fazia aquele papel…Ai eu não parei mais, mas foi difícil. Eu estava passando fome. Estava tomando café com pão sem manteiga“, desabafou o humorista, que sofreu uma tremenda reviravolta na carreira e hoje é um dos ícones do humor brasileiro.
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