O pai de Daniella, que foi casado com Glória Perez, se manteve totalmente recluso após o assassinato da filha
No dia 28 de dezembro de 1992, o Brasil parou para acompanhar o triste caso de Daniella, uma jovem atriz de apenas 22 anos. Em julho passado, o assunto voltou à tona, após o lançamento da série Pacto Brutal, no HBO Max, autorizado pela mãe dela, Glória Perez.
O longa conta em detalhes o assassinato que chocou o país. Na época, Daniella estava no ar como Yasmin, na novela da mãe, De corpo e Alma, no horário nobre da Globo. Ela fazia par romântico com Guilherme de Pádua, que a matou, fora da ficção, com 18 tesouradas.
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Na mesma noite, o corpo da artista foi encontrado em um matagal da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Guilherme de Pádua, que faleceu em novembro, de infarto, contou a ajuda da ex-esposa, Paula Thomaz, que continua morando na área nobre da cidade, perto de Glória Perez.
Triste fim do pai
Luiz Carlos Saupiquet, o pai de Daniella Perez, ficou muito abalado com a perda e se manteve recluso. Em uma rara entrevista rara à repórter Ilze Scamparini, o engenheiro falou sobre a filha. “Morreu porque foi atraiçoada”, disse, emocionado.
“Uma menina na flor da idade. No IML, quando eu toquei no bracinho dela, estava frio. Eu pensei que ela iria ficar quente de novo e piscar para mim, mas ela não fez nada. Você fica na ilusão até a hora do enterro, mas, na hora em que o caixão desce, acaba tudo. Hoje, mais do que nunca, eu tenho certeza de que minha filha seria uma grande estrela”.
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Apenas 2 anos depois, Luiz Carlos Saupiquet morreu por causa de uma leucemia, que teria se complicado diante do estado emocional dele. “Ele não aguentou a dor da morte da Dani. Definhou”, disse Glória Perez em uma recente entrevista à revista Trip.
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