Empresa gigante, dona de marca amada pela maioria dos brasileiros, está vivendo momentos de tensão e cenário está cada vez mais adverso
E uma marca de uma empresa muito amada e reconhecida pela maioria dos brasileiros está vivendo um dos momentos mais conturbados e situação se encontra cada vez mais desafiadora.
Aliás, a marca é tão famosa que, com toda a certeza, você deve ter algum item da mesma em sua casa. Estamos falando da fabricante gigante de eletrodomésticos Electrolux, fundada na Suécia em 1919 e presente em 150 países, ela chegou ao Brasil no ano de 1926.
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Pois é, apesar de toda a sua tradição e prestígio entre consumidores, a Electrolux está sofrendo com a queda massiva de vendas, o que fez com que ela decidisse ampliar suas medidas de corte de custos.
De acordo com o portal Valor, tais medidas implicaram em uma rodada de demissões em massa que deverá afetar 6,5% de sua força de trabalho.
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A estimativa é que a empresa dispense mais de 3 mil funcionários, de um total de cerca de 46.000. Isso se soma aos 4 mil cortes, anunciados em outubro do ano de 2022, conforme dito pelo CEO, Jonas Samuelson, em entrevista concedida ao portal Valor por telefone.
Visão geral
Ainda de acordo com Jonas, os concorrentes asiáticos sofreram pressões inflacionárias menores do que as empresas da Europa e da América do Norte.
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Isto coloca os preços dos eletrodomésticos sob “forte pressão”, indicando que isso lhes dá mais margem para reduzir os preços. Um fator-chave para qualquer recuperação seria a manutenção ou redução das taxas de juros.
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Ainda conforme a visão de Jonas, a marca não teve opção a não ser se conformar que esse “ambiente” irá perdurar por mais tempo.
CEO da Electrolux, Jonas Samuelson (Foto Reprodução/Internet)Prejuízos
Segundo o portal Valor Empresas, a fabricante de eletrodomésticos sueca teve prejuízo de 648 milhões de coroas suecas (US$ 63,3 milhões), revertendo lucro de 257 milhões de coroas suecas há um ano.
Situação essa desencadeada por provisões, volumes significativamente menores e menor demanda.
Fora isso. a Electrolux ainda registrou um prejuízo inesperado no segundo trimestre e alega considerar a venda da marca Zanussi e outros ativos não essenciais para levantar até 10 bilhões de coroas suecas (US$ 973,3 milhões).
Conforme dito por analistas ouvidos pela agência “FactSet“, se esperava um lucro líquido de 350 milhões de coroas suecas no período entre abril e junho.
As vendas caíram 3,2% no ano, a 32,6 bilhões de coroas suecas (US$ 3,19 bilhões), abaixo da expectativa de 34 bilhões de coroas suecas que a Electrolux esperava para o segundo trimestre.
Como mencionado pelo CEO, a menor demanda dos seus produtos é resultado do forte impacto da concorrência que oferecem produtos a preços muito abaixo, fazendo com que clientes migrassem para tais concorrentes.
O que a Electrolux está tentando fazer para reduzir os danos?
Diante desse cenário cada vez mais adverso, a empresa está fazendo uso de iniciativas promocionais, desde o segundo trimestre para tentar impulsionar volumes, o que está impactando os resultados agora.
Conforme declarações dadas por Jonas Samuelson: “Estamos vivendo tempos desafiadores e vamos continuar com nossa gestão estratégica de portfólio”
Mas a perspectiva continua sendo aterrorizante, uma vez que a empresa prevê que a demanda por seus produtos será negativa em todas as regiões que atua neste ano de 2023.