Quebra pau, demissão-relâmpago e ADEUS: Estrela entrega adeus às pressas de Rogério Ceni: “Não é mais técnico”

O mundo do futebol brasileiro é abalado com confissão inesperada de grande estrela do time batendo o martelo sobre demissão de Rogério Ceni

Em um desdobramento inesperado, o cenário dos bastidores do futebol foi abalado por uma série de eventos dramáticos envolvendo Rogério Ceni.

Uma discussão acalorada nos vestiários culminou em uma demissão-relâmpago, levando uma estrela do elenco a se despedir de forma abrupta do treinador.

O episódio, marcado por tensões crescentes e decisões rápidas, colocou em evidência os desafios e as pressões enfrentadas no universo do futebol profissional.

Rogério Ceni é um renomado treinador e ex-goleiro brasileiro, atualmente comandando o Bahia. 

Conhecido como o maior goleiro-artilheiro da história do futebol, Ceni marcou impressionantes 131 gols durante sua carreira, a maioria pelo São Paulo, onde jogou de 1990 a 2015. Além de suas habilidades defensivas, ele se destacou por sua precisão em cobranças de falta e pênaltis. 

Como jogador, conquistou títulos importantes, incluindo a Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira e a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes em 2005 pelo São Paulo.  

Após se aposentar, Ceni iniciou uma carreira como treinador, passando por clubes como Fortaleza, Cruzeiro, Flamengo e São Paulo, antes de assumir o comando do Bahia. E teve uma passagem que abalou o mundo do futebol.

Cruzeiro

A passagem de Rogério Ceni pelo Cruzeiro em 2019 foi marcada por turbulências e desafios. 

Ceni assumiu o comando do time em agosto, com a missão de tirar a equipe da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e buscar o título da Copa do Brasil. 

No entanto, sua estadia no clube mineiro durou menos de dois meses, com apenas oito jogos disputados, resultando em duas vitórias, dois empates e quatro derrotas.

Desde o início, Ceni enfrentou dificuldades para implementar seu estilo de jogo. Segundo o GE, a equipe, que já vinha de uma sequência negativa, não conseguiu se adaptar rapidamente às mudanças propostas pelo novo treinador. 

Além disso, a pressão por resultados imediatos aumentou a tensão dentro do clube, tanto entre os jogadores quanto na diretoria.

Um dos momentos mais críticos da passagem de Ceni pelo Cruzeiro foi o desentendimento com o meia Thiago Neves. 

Em um jogo contra o Ceará, Thiago Neves ficou no banco de reservas durante os 90 minutos, o que gerou insatisfação entre alguns jogadores e culminou em uma polêmica no vestiário. Esse episódio foi considerado o estopim para a saída de Ceni do clube.

Recentemente o jogador Ezequiel, durante o Charla Podcast, compartilhou que testemunhou uma discussão acalorada entre Rogério e Dedé. 

“Acabou tendo uma discussão mais áspera, né? O pessoal tentou conter os ânimos, mas ali mesmo o Itair [que era vice-presidente de futebol do Cruzeiro] já falou ‘ele não é mais técnico, pode ficar tranquilo”’, contou Ezequiel.

O pedido de demissão

A relação de Ceni com a diretoria do Cruzeiro também foi complicada. Após um empate sem gols com o Ceará, houve uma reunião entre o treinador e o vice-presidente de futebol do clube, Itair Machado, na qual foi sugerido que Ceni pedisse demissão. 

No entanto, o treinador recusou a sugestão, o que levou à sua demissão pouco tempo depois.

Além dos problemas internos, de acordo com a ESPN, Ceni também enfrentou dificuldades financeiras no Cruzeiro. Em 2020, ele afirmou que não havia recebido nenhum pagamento pelos dias trabalhados no clube. 

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Posteriormente, Ceni acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho, conseguindo elevar o valor a receber para mais de R$ 3 milhões na recuperação judicial do clube.

A curta passagem de Ceni pelo Cruzeiro deixou marcas tanto para o treinador quanto para o clube. 

O Cruzeiro acabou sendo rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro ao final da temporada de 2019, enquanto Ceni seguiu sua carreira em outros clubes, incluindo Fortaleza, Flamengo, São Paulo e, atualmente, Bahia.

Quanto Rogério Ceni ganha no Bahia?

Rogério Ceni recebe um salário mensal de aproximadamente R$ 1 milhão no Bahia. 

Este valor inclui o pagamento de seus auxiliares e representa o maior salário de sua carreira como treinador.