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Demissão relâmpago: Globo paralisa com adeus às pressas de Rogério Ceni em gigante da Série A

21/12/2024 às 17h47

Por: Ionara Santna
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Rogério Ceni (Foto: Internet)

Rogério Ceni tem passagem por gigante marcada por demissão relâmpago; Saiba o que rolou nos bastidores

Rogério Ceni é um dos nomes mais emblemáticos do futebol brasileiro, seja como ídolo incontestável do São Paulo ou como técnico, onde coleciona passagens por clubes importantes da Série A.

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Porém, uma de suas experiências marcou a carreira do treinador: Pouquíssimo tempo após sua chegada em um gigante, o Brasil paralisou com sua demissão relâmpago e conflitos nos bastidores.

Atualmente, Rogério Ceni comanda o Bahia, onde vive um momento de prestígio e respeito pelo trabalho que tem realizado.

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Ceni quer colocar o time na Libertadores (Reprodução: Letícia Martins)
Rogério Ceni (Reprodução: Letícia Martins)

Mas o episódio de 2019 voltou a ganhar destaque, ainda gerando muitos questionamentos e dúvidas sobre o que rolou nas entrelinhas.

Neste cenário, o TV Foco reuniu as informações acerca da passagem relâmpago de Ceni no Cruzeiro, com base em notícias do portal ge.globo.

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A passagem relâmpago pelo Cruzeiro

A trajetória de Rogério Ceni no Cruzeiro, em 2019, foi tão breve quanto conturbada. Após apenas 46 dias no comando, o treinador deixou o clube em meio a um ambiente de crise técnica e conflitos internos.

A saída relâmpago ocorreu depois de um empate sem gols contra o Ceará, no Castelão, onde o clima no vestiário explodiu e selou o destino de Ceni na Toca da Raposa.

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O estopim no vestiário

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Rogério Ceni foi técnico do Cruzeiro em 2019 – (Foto: Reprodução / Internet)

Numa noite de quarta-feira, após o jogo contra o Ceará, o vestiário do Cruzeiro foi palco de uma discussão acalorada.

Jogadores expressaram insatisfação com a ausência de Thiago Neves, que ficou no banco de reservas durante os 90 minutos.

O descontentamento foi o estopim para a crise que já vinha sendo alimentada por declarações polêmicas e resultados abaixo do esperado.

Ainda na mesma noite, Ceni conversou com o vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Itair Machado, que sugeriu que o treinador pedisse demissão.

O técnico recusou. No entanto, a decisão final foi selada na tarde da quinta-feira seguinte, em reunião entre o treinador e a cúpula do clube.

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Thiago Neves, craque de futebol, em campo pelo Cruzeiro (Foto: Pedro Vilela/Getty Images)

Ceni não saiu sozinho: os auxiliares Nelson Simões e Charles Hebert, além do preparador físico Danilo Augusto, também deixaram o Cruzeiro.

Antes mesmo do anúncio oficial, o clube já buscava um substituto. Dorival Júnior, Luiz Felipe Scolari e Adilson Batista eram nomes especulados na época.

Resultados insuficientes e conflitos internos

Contratado em agosto para substituir Mano Menezes, Ceni chegou com a missão de resgatar o Cruzeiro de uma situação delicada no Brasileirão.

Logo na estreia, venceu o Santos, líder do campeonato na época, e trouxe esperança aos torcedores. No entanto, a eliminação na semifinal da Copa do Brasil, contra o Internacional, foi um divisor de águas.

Após a derrota por 3 a 0, Thiago Neves criticou publicamente as escolhas do treinador: “Ele fez muitas mudanças para uma decisão”, afirmou o meia, gerando repercussão imediata.

Ceni não ficou em silêncio e rebateu as declarações, insinuando que Thiago Neves estava insatisfeito por ver o lateral Edilson, seu amigo, no banco de reservas.

Logo, a diretoria tentou amenizar a situação, com o diretor de futebol Marcelo Djian minimizando os conflitos:

Houve excesso do Thiago, mas já conversamos internamente. Colocamos tudo o que deveria ser falado entre jogador e treinador. Está tudo resolvido.”

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Marcelo Djian (Foto: Internet)

Apesar das tentativas de pacificação, os problemas persistiram, culminando na saída do técnico após dois meses no clube.

Uma passagem breve e conturbada

Além disso, vale destacar que os números de Rogério Ceni no Cruzeiro evidenciam as dificuldades enfrentadas: foram oito jogos, com apenas duas vitórias, dois empates e quatro derrotas.

O time deixou o campo na 16ª colocação do Brasileirão, com 19 pontos – mesma pontuação do CSA, que estava na zona de rebaixamento e ainda tinha um jogo a menos.

Além disso, Ceni não saiu sozinho. Seus auxiliares Nelson Simões e Charles Hebert, e o preparador físico Danilo Augusto, também deixaram o clube.

A torcida e o legado de uma demissão

Apesar dos conflitos internos, Ceni contou com o apoio de grande parte da torcida celeste, que via no treinador um símbolo de renovação.

Aliás, na época, o carinho foi demonstrado nas redes sociais e em protestos contra o momento delicado do clube.

A demissão relâmpago, no entanto, escancarou não apenas a crise técnica, mas também os problemas de gestão e o desgaste interno de um elenco que enfrentava dificuldades dentro e fora de campo.

Considerações finais

  • A demissão de Rogério Ceni no Cruzeiro foi marcada por um ambiente conturbado, agravado por resultados ruins e conflitos internos.
  • O desentendimento com jogadores como Thiago Neves, além dos resultados, culminaram na rápida saída do técnico.
  • Com apenas 46 dias no cargo, Ceni deixou o Cruzeiro na beira da zona de rebaixamento e com uma equipe sem rumo.
  • Hoje, no comando do Bahia, Ceni vive um momento de maior estabilidade e prestígio.

Além disso, confira: “Demissão de Ceni é exposta por dirigente da Globo HOJE”

A breve passagem de Rogério Ceni pelo Cruzeiro permanece como um capítulo emblemático de sua trajetória como treinador, com lições que seguem moldando seu trabalho nos dias de hoje.

Ceni é treinador do Bahia há mais de um ano (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)
Rogério Ceni (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)

Qual os resultados de Ceni no Bahia?

Desde que assumiu o comando do Bahia, em setembro de 2023, Rogério Ceni tem se consolidado como um dos pilares do clube em sua busca por estabilidade e conquistas.

Em 68 jogos, Ceni soma 37 vitórias, 11 empates e 20 derrotas, alcançando um aproveitamento de 59,8%, uma marca significativa em um cenário competitivo como o futebol brasileiro.

Ceni chegou ao Bahia com a difícil tarefa de evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2023, e conseguiu atingir esse objetivo, garantindo a permanência do clube na Série A.

Em 2024, o Bahia foi vice-campeão estadual, um resultado que, embora frustrante para a torcida, mostrou que o time estava competitivo nas competições locais.

No cenário nacional, o técnico e a equipe atualmente lutam por uma vaga na Copa Libertadores de 2025, um feito histórico, já que o clube não disputa o torneio há mais de 35 anos.

Além disso, Ceni lidera o time na disputa da Copa do Brasil, onde briga por uma classificação inédita às semifinais.




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Autor(a):

Me chamo Ionara Santana. Sou estudante de Engenharia da Computação pela Universidade Federal do Ceará - UFC, Body Piercer e encontrei o amor e a vocação pela redação através do TV FOCO, integrando a equipe desde 2018. Gosto de escrever matérias sobre os mais diversos assuntos da televisão e do mundo das celebridades, principalmente quando se trata de Realities e Novelas. Minha meta é trazer notícias rápidas e objetivas. Minhas redes sociais são: Email: [email protected]

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