Tente não se impactar ao saber detalhes sobre as quatro viradas que estão afundando a empresa
No Brasil, podemos contar com grandes bancos que estão disponíveis 24h por dia para melhor atender todos os seus clientes. Dentre os maiores, sem dúvidas, podemos citar o Bradesco.
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Contudo, com direito a fechamento de agências, demissões em massa, tombo de meio bilhão e mais, vocês saberão agora detalhes sobre quatro viradas que estão afundando o Bradesco. Vamos conferir?
Bom, de acordo com informações do portal Folha de São Paulo, em nova divulgada em novembro deste ano, o Bradesco lucrou R$ 4,6 bilhões no terceiro trimestre deste ano, 11,5% a menos do que no mesmo período de 2022.
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Sendo assim, o resultado é menor do que o esperado pelo mercado. A previsão média de analistas era de lucro de R$ 4,68 bilhões, com base em dados da LSEG (London Stock Exchange Group).
Em suma, o Bradesco caiu 11,5% no terceiro trimestre, para R$ 4,6 bilhões. Um verdadeiro tombo, afinal, essa queda de 11% no lucro dá R$ 500 milhões a menos no faturamento deles. Não é uma crise tão imensa, mas já liga um alerta.
De acordo com informações do portal Bancários Rio, em nota divulgada no início de dezembro, o Sindicato dos Bancários do Rio realizou uma atividade em protesto contra a prática do Bradesco de extinguir agências físicas, demitir em massa e sobrecarregar os funcionários que continuam trabalhando e estão adoecendo em função da imposição de metas desumanas.
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As informações dão conta de que a manifestação teve por objetivo também, continuar a denunciar à sociedade o desrespeito do banco com clientes e usuários. A segunda maior instituição financeira privada do Brasil tem feito o que pode para impedir o atendimento presencial nos caixas das unidades físicas.
O que aconteceu com o Bradesco?
“Quanto mais os bancos fecham agências e demitem bancários, maior é a sobrecarga para os funcionários que continuam trabalhando e o atendimento à população fica ainda pior. Vamos cobrar do novo presidente da instituição, o executivo Marcelo Noronha, o fim das demissões e melhores condições de trabalho, mais saúde e menos metas. O sistema financeiro tem que ter responsabilidade social”, explicou o diretor executivo da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato e coordenador no Rio do coletivo de trabalhadores do Bradesco, Geraldo Ferraz.
“Estamos há mais de dois anos realizando manifestações e vamos continuar protestando. Além disso, nosso Departamento Jurídico está atento para entrar na Justiça Trabalhista e reverter dispensas irregulares”, disse o dirigente sindical Leuver Ludolff, representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados). O presidente do Sindicato José Ferreira, que participou do ato, lembrou que “o Sindicato está à disposição da categoria na luta em defesa do emprego e contra a pressão e o assédio moral impostos para o atingimento de metas”. Kátia Branco, vice-presidente da entidade, também esteve na atividade.
Por fim, de acordo com informações do portal O Tempo, o Bradesco já fechou 20% das agências em Minas Gerais apenas neste ano. Segundo um levantamento do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, o banco tinha 101 agências no Estado, mas decidiu encerrar 21 em 2023, sobrando 80.
É válido falar que ainda neste ano, o Bradesco também fechou outras agências em locais importantes de BH como na rua Niquelina, no bairro Santa Efigênia; na rua Alagoas e na avenida do Contorno, no Funcionários; e na avenida Barão Homem de Melo, no Nova Granada.