A estrela do Galo rasgou o verbo contra o técnico e escancarou a real sobre a saída do clube
Sob o comando de Felipão, o Atlético-MG se destaca como um dos maiores clubes do futebol brasileiro. Mas, além de conquistas, o Galo também já viveu muitos altos e baixos, com direito até mesmo a demissão após 11 meses.
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Fábio Santos, um dos craques da bola e que se aposentou dos gramados vestindo a camisa do Corinthians em novembro do último ano, rasgou o verbo sobre o ambiente no clube mineiro e não poupou críticas em conversa com o MunDu Meneses’, da ESPN.
Durante uma entrevista ao programa, o ex-jogador escancarou o que pensa de ninguém menos que Sampaoli, treinador que atuou mais recentemente pelo Flamengo e também possui passagens pelo Atlético-MG. O técnico esteve na equipe entre março de 2020 e fevereiro de 2021, em uma passagem que acumulou rixas.
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Na conversa, o ex-lateral Fábio Santos comentou que a convivência com Sampaoli no time mineiro era para lá de complicada. Segundo o atleta, a gestão dele era horrorosa. “Não me deu bom dia por quatro meses”, disse ele.
Mesmo rasgando o verbo, Fábio Santos também elogiou a atuação de Jorge Sampaoli. O ex-Corinthians relatou que aprendeu muito com o técnico argentino.
“Fiquei quatro meses dando bom dia para o Sampaoli e depois desisti. Falava: ‘O que esse baixinho está arrumando? Vou insistir’. Os caras largaram com 15 dias… ele não me deu bom dia durante quatro meses. Não é pessoal, é dele.”, comentou o jogador que brilhou no Atlético-MG.
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“Um dia contava história, no outro dia não falava com ninguém, só xingava. A comissão dele é bacana, inclusive o preparador [Pablo Fernández] que deu o boxe [no Pedro, atacante do Flamengo], mas o Sampaoli era complicado… chega a ser engraçado de tão insuportável.”, completou.
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Por que Sampaoli deixou o Atlético-MG?
Durante uma participação no “Bem, Amigos”, do SporTV, Sampaoli expôs o motivo para ter deixado o time que atualmente é comandado por Felipão. Segundo ele, além da proposta que recebeu do Marselha, existiu ainda a falta de “identidade” com os torcedores, causada por estádios vazios na pandemia de COVID-19.
“Tive uma conversa com o Rodrigo Caetano [diretor do clube na época]. Falamos de Nacho, Hulk… a ideia era competir com Flamengo e Palmeiras. Para isso, precisávamos dar um salto muito mais ambicioso. Eles vieram, mas naquele momento, chegou o convite do Marselha e a possibilidade de voltar para a Europa.”, declarou.
“Com o Atlético-MG, tive pouca identidade com a torcida justamente pela pandemia. Foi um ano muito atípico. Cheguei com o estadual já iniciado”, disse ainda Sampaoli.