Demitido, Sidney Rezende fala da decadência da TV aberta e cita números da Globo

Sidney Rezende durante premiação do Carnaval do Rio
(Foto: Reprodução/SDRZ)

O jornalista Sidney Rezende já não faz mais parte do Grupo Globo. Ele já até disse uma vez que que a Globo está “extrapolando os seus limites” e “impedindo que as expressões populares do nosso país funcionem de uma maneira mais clara”. “A Globo não é dona do Brasil, a Globo não é dona do Carnaval, a Globo não é dona do futebol”, durante uma manifestação pós-carnaval em 2016.

A fala de Rezende foi uma reação ao que ele chama de interferência da Globo nos horários do futebol e dos desfiles das escolas de samba. “A Globo está ultrapassando os seus limites como meio de comunicação no momento em que interfere em horários de festividades, nas partidas de futebol, nos desfiles das escolas de samba, quando adequa as festividades populares a uma grade de programação de seu interesse”, explicou Sidney em fevereiro de 2016, meses após ser demitido da Globo.

Mas ele também elogiou o canal na ocasião: “A Globo é uma das joias da Coroa do Brasil, é uma das empresas mais importantes da comunicação, tem grandes inteligências”.

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Neste sábado, 03, o jornalista voltou a mencionar a Globo e falou da decadência da TV aberta no Brasil: “Sem querer polemizar. Com respeito. Sobre TV aberta X internet. A emissora líder do Brasil tinha em 2007 48,2% de share das 7h à 0h. Hoje ela tem 36,6%. Já o uso pessoal do celular foi de 107,2%. Os números de acesso à internet foram expressivos: 143,8% de aumento”, disse ele em rede social.

Antes, Sidney comentou: “‘Kaysar pede clareamento no bumbum e o exibe no BBB18’. A internet cresce aceleradamente e a TV aberta reafirma a cada dia a sua decadência…Depois não se sabe porque isto acontece”.

Após alguns ataques de internautas, ele publicou: “Meus amigos, neste espaço, todos os que quiserem comentar com respeito, educação e que estejam abertos a contribuírem com boas informações serão bem vindos. Já os histéricos, chatos ideológicos, idiotas de galocha podem ir embora. Não farão falta”.