A atriz Denise Fraga esteve na Jovem Pan nesta terça (31) e deu uma entrevista ao Pânico, onde falou sobre sua saída da Globo.
“Eu fiquei anos fazendo Retrato Falado no Fantástico, foi incrível. Eu tive uma felicidade muito grande porque eu fiz na televisão programas que eram de ideias pessoais minhas. Eu adoro fazer televisão, não tenho problema em fazer televisão, mas eu adoro fazer teatro também, e as vezes eu estou em uma peça quando recebo um convite da televisão”, declarou.
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“O que eu não fiz mais, e isso sim foi uma escolha, é ter um contrato longo sem saber o que me colocariam para fazer na TV. Me dá uma aflição ter que fazer coisas que eu não queira. Eu não tenho essa de não faço novela, no entanto eu tenho projeto de teatro, e eu não fico esperando o telefone tocar pra saber se eu vou fazer ou não minha próxima novela, se der pra eu fazer a novela ótimo. Eu não tenho mais essa coisa de “Quero fazer esse papel, quero viver esse papel”, hoje eu falo “Eu quero dizer isso, eu quero falar sobre isso””, disse.
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Além disso, ela falou sobre a convivência com as pessoas no dia a dia. “A solidão é benéfica. No casamento é bom você fechar a porta e ficar só. É bom você descansar. Não descansa em cima do outro. A convivência é exercício. Imagina se eu der na cara do meu marido toda vez que ele me irrita? É um exercício. Uma coisa que me tira do sério é esse discurso de injustiça travestido de justiça. A gente tá pensando muito no que é certo, e não no que é generoso”, comentou.
“A gente vive essa coisa travestida de um discurso justo, os discursos vão se moldando e a pessoa está falando tudo aquilo quase para se enganar a ter aquele favorecimento, a gente vive fazendo com a gente mesmo”, opinou.
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“As pessoas acham que o sistema deu certo, mas olha o que está acontecendo: não para de abrir farmácia, as pessoas lotadas de rivotril, boteco, petshop, porque as pessoas não casam, não tem mais filho, não casa, e tem um cachorro e um gato, que trata como filho, e ele não fala, não questiona, não dá problema. Eu sinto que os tempos estão nos avisando que estamos em tempos muito esquisitos. Desculpa se parece um discurso cristão, mas nós temos que fazer um esforço para exercitar nossa humanidade, o nosso humanismo. A gente vai se distanciando da nossa natureza humana nessa vida de cada um por si, e nós vamos ficando ruim e dá-lhe remédio”, destacou a artista.
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