“Depois da Record, o Brasil teve outro rumo”, afirma Edir Macedo
27/04/2015 às 7h11
Neste domingo (26), o programa “Conexão Repórter” foi especial. Sob encomenda de Silvio Santos, Roberto Cabrini entrevistou e preparou uma grande reportagem sobre Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus e da Rede Record de Televisão. Silvio aguardava tanto esta matéria, que cedeu 1h30 de sua atração e ela foi exibida a partir das 22h30.
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Entre diversas perguntas, o jornalista questionou sobre Macedo sobre a sua prisão, acusado de charlatanismo, em 1992. Foi a oportunidade para o líder da Universal mais uma vez dizer que os culpados foram a Igreja Católica e a Rede Globo. “Acredito que eu seja o inimigo número um da Igreja Católica”. Sobre as muitas acusações que recebe, fez piada: “A Igreja Universal é que nem omelete. Quanto mais se bate, mais ela cresce”.
A compra da Record, ocorrida em 1989, depois de difícil negociação com a família Machado de Carvalho e Silvio Santos, serviu para Macedo fazer discurso. Primeiro disse: “Eu fui visado, muito visado. Logo eu, uma pessoa tão frágil. Por esse lado, a compra foi cruel”.
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Em seguida, observou, talvez sem se dar conta que estava fazendo uma crítica implícita ao SBT: “Depois da Record, o Brasil teve outro rumo. Até então tínhamos a Rede Globo como informação única nesse país. Com a Record tivemos a oportunidade de deixar o povo brasileiro ciente do outro lado dos fatos. Isso fez o Brasil despertar. Hoje temos um Brasil democrático, eu diria, em grande parte por causa da Record.”
Na conversa franca, ele falou abertamente sobre suas origens, a criação do império de 7 mil igrejas e 20 mil pastores em todo o mundo, os princípios de sua fé, a teologia da prosperidade, o Templo de Salomão, as obras sociais da Universal e seu estilo de administrar. Cabrini foi até a pequena cidade de Rio das Flores, no interior do estado do Rio, onde o bispo nasceu em 18 de Fevereiro de 1945 e resgatou como vivia sua família, seus pais e seus seis irmãos. A infância difícil, os complexos com uma pequena deficiência física, a vida em uma fazenda cafeeira onde o pai do menino Didi (como era então chamado) era empregado.
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Ao final, Cabrini perguntou como Macedo se comparava a Silvio Santos — “dois grandes comunicadores”, segundo o repórter: “Não tenho o sorriso, a gargalhada, o jeito do Silvio Santos. Ele é um excelente comunicador”, disse o bispo. “E eu tenho a minha fé. Só sei passar fé.”
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Autor(a):
Aloizio Júnior
Aloizio Júnior ingressou na faculdade de Direito, mas é encantado por Medicina e hoje em dia é um vestibulando. Falar sobre TV sempre foi um hobby e faz isso desde 2008. Atento sobre todas as novidades no mundo da TV, entrou para a equipe do TV Foco em agosto de 2012.