Se surpreenda nesta matéria ao saber todos os detalhes sobre essa grande dúvida que praticamente todo mundo tem. Afinal, beber cerveja, corta ou não o efeito do antibiótico? Confira a resposta a seguir
Se tem uma dúvida que todo brasileiro tem, é se pode beber cerveja, ou outras bebidas alcoólicas enquanto está fazendo algum tratamento com antibióticos ou antimicrobianos. Com certeza em algum momento em que estava doente, você já ficou em dúvida, se ia para aquele barzinho com os amigos ou se ficaria em casa cumprindo a prescrição médica com medo da bebida cortar o efeito do medicamento.
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Bom, para responder a famosa pergunta: “cerveja corta o efeito do antibiótico?”, fomos direto a fonte, e vamos detalhar como funciona o processo da ingestão da cerveja, ou outro alcoólico, durante o uso do antibiótico ou antimicrobiano. A farmacêutica Dra. Carolina Xaubet Cebrim, da Coordenação Técnica e Científica (CTECT) do Conselho Federal de Farmácia (CFF) é quem esclareceu a dúvida por meio de uma nota feita pelo órgão.
Segundo a explicação da especialista, o álcool pode alterar o processo de biotransformação e os efeitos farmacológicos de muitos medicamentos comuns, como, inversamente, muitos medicamentos podem alterar a absorção e a biotransformação do álcool. Para quem não sabe, a biotransformação é o processo pelo qual uma substância é alterada por meio de uma reação química no interior do organismo.
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De acordo com a farmacêutica, podem ocorrer alterações na ação do medicamento e/ou nos efeitos do álcool, como a cerveja, na eficácia, e desenvolvimento ou aumento da toxicidade dos medicamentos com possíveis efeitos adversos. Além disso, ela adverte que, outros fatores devem ser levados em consideração, como a interação da bebida com o remédio específico, e a idade, por exemplo.
Segundo o estudo da farmacêutica, o uso de certos antimicrobianos, como os antibióticos mais famosos (como a amoxicilina, azitromicina, penicilina e tetraciclina), não são motivadores para que o consumo de álcool em pequenas doses seja extinto, com a pessoa podendo sim beber sua cerveja (desde que com moderação), no entanto, também não significa que a associação do medicamento com a bebida seja totalmente segura.
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Em contrapartida, diversos outros antibióticos possuem a recomendação de não serem misturados com álcool, como o metronidazol, a doxiciclina e a eritromicina, pois podem cortar o efeito dos medicamentos ou até mesmo causar efeitos adversos graves, podendo resultar até mesmo em uma convulsão, conforme o exposto pela nota do Conselho Federal de Farmácia (CFF).
Dessa forma, a recomendação mais segura, mesmo com os medicamento citados como “não motivadores de contraindicação” pelo CFF, é que, ao receber a receita do seu médico que você o pergunte sobre a ingestão do álcool associada ao medicamento prescrito. Em caso de dúvidas, reforce a pergunta ao seu farmacêutico, e sempre se lembre de ingerir bebidas alcoólicas com moderação.
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O que é um antibiótico?
Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), antibióticos são medicamentos capazes de combater, eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, sendo usados no tratamento de infecções bacterianas.
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Qual é a diferença entre medicamentos e remédios?
Segundo o portal ‘Brasil Escola’, um medicamento é preparado exclusivamente em farmácias ou indústrias, seguindo um rigoroso padrão de qualidade. Os remédios, por sua vez, são usados para o alívio e a cura de algumas doenças, mas nem sempre atendem as regras do Ministério da Saúde.