O OUTRO LADO...

Detalhes inéditos entregam o que Eliza Samudio passou antes de assassinato envolvendo Bruno

12/10/2024 às 1h38

Por: Lucas Brito
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Eliza Samudio tinha 25 anos de idade (Foto: Divulgação/Internet)

Documentário trouxe uma nova narrativa sobre a mulher julgada com comentários machistas, mesmo depois de morta

Em setembro, a Netflix lançou oficialmente a produção intitulada A Vítima Invisível, contando o caso de Eliza Samudio sob uma outra ótica. Desta vez, o foco principal foi em torno da vida pessoal dela, até então, desconhecida pela grande maioria das pessoas.

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O documentário dirigido por Juliana Antunes, roteirizado por Caroline Margoni e Carol Pires, tentou mudar o estereótipo de amante criado em cima da moça. Familiares e amigos contribuíram para a construção de uma linha do tempo sobre sua juventude.

A Netflix, inclusive, teve acesso ao computador de Eliza Samudio, onde havia registros de conversas do MSN. Nelas, a moça, na época com 25 anos, falava sobre a vontade de estudar e o desejo de resolver judicialmente a situação da pensão com Bruno Fernandes, que era goleiro do Flamengo.

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Com a maior parte da equipe formada por mulheres, o título escolhido, A Vítima Invisível, utilizado pela advogada de defesa da mãe de Eliza, revelou que a jovem pediu ajuda à Justiça e a imprensa, mas não foi atendida, como se não existisse diante da fama do atleta.

Eliza Samudio
Netflix lançou o documentário sobre Eliza Samudio, intitulado A Vítima Invisível (Foto: Divulgação)

Afinal, o que aconteceu?

  • Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho de 2010 e dada como morta aos 25 anos, apontando as principais suspeitas para Bruno. Porém, o crime nunca foi totalmente desvendado.
  • O laudo registrou a causa da morte como resultado de uma asfixia. O goleiro confessou que sabia sobre o assassinato da mulher, mas negou ter sido o mandante.
  • Juntos, eles tiveram um filho, o Bruninho. Hoje, o jogador deve cerca de R$ 5 milhões em pensão alimentícia ao jovem de 14 anos de idade. No entanto, o rapaz não quer aproximação.
Goleiro Bruno
Goleiro Bruno, acusado como mandante do crime, cumpre pena em regime aberto (Foto: Divulgação)

Conclusão

O goleiro Bruno, ex-companheiro e pai do filho da vítima, recebeu pena de 22 anos e 3 meses de prisão. Em 2023, o jogador de futebol ganhou direito de seguir em liberdade condicional. Além dele, outros nomes também estão associados ao crime de homicídio.

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Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, Macarrão, Fernanda Gomes de Castro, que era amante do esportista, Elenilson e Wemerson, o Coxinha, estão no processo judicial. Em contrapartida, o policial Zezé, que também recebeu pena, teve sua condenação anulada pela Justiça em 2022.

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Destaque

Autor(a):

Lucas Brito é um jornalista que ama conversar sobre tudo, mas em especial sobre música, culturas, teorias e boas histórias. Seu maior objetivo é conseguir se tornar um grande comunicador e ter espaço para tratar de assuntos sociais que considera importantes, além de poder opinar sobre a ficção, como séries e novelas. Email: [email protected]

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