Documentário trouxe uma nova narrativa sobre a mulher julgada com comentários machistas, mesmo depois de morta
Em setembro, a Netflix lançou oficialmente a produção intitulada A Vítima Invisível, contando o caso de Eliza Samudio sob uma outra ótica. Desta vez, o foco principal foi em torno da vida pessoal dela, até então, desconhecida pela grande maioria das pessoas.
O documentário dirigido por Juliana Antunes, roteirizado por Caroline Margoni e Carol Pires, tentou mudar o estereótipo de amante criado em cima da moça. Familiares e amigos contribuíram para a construção de uma linha do tempo sobre sua juventude.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Netflix, inclusive, teve acesso ao computador de Eliza Samudio, onde havia registros de conversas do MSN. Nelas, a moça, na época com 25 anos, falava sobre a vontade de estudar e o desejo de resolver judicialmente a situação da pensão com Bruno Fernandes, que era goleiro do Flamengo.
Com a maior parte da equipe formada por mulheres, o título escolhido, A Vítima Invisível, utilizado pela advogada de defesa da mãe de Eliza, revelou que a jovem pediu ajuda à Justiça e a imprensa, mas não foi atendida, como se não existisse diante da fama do atleta.
Afinal, o que aconteceu?
- Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho de 2010 e dada como morta aos 25 anos, apontando as principais suspeitas para Bruno. Porém, o crime nunca foi totalmente desvendado.
- O laudo registrou a causa da morte como resultado de uma asfixia. O goleiro confessou que sabia sobre o assassinato da mulher, mas negou ter sido o mandante.
- Juntos, eles tiveram um filho, o Bruninho. Hoje, o jogador deve cerca de R$ 5 milhões em pensão alimentícia ao jovem de 14 anos de idade. No entanto, o rapaz não quer aproximação.
Conclusão
O goleiro Bruno, ex-companheiro e pai do filho da vítima, recebeu pena de 22 anos e 3 meses de prisão. Em 2023, o jogador de futebol ganhou direito de seguir em liberdade condicional. Além dele, outros nomes também estão associados ao crime de homicídio.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, Macarrão, Fernanda Gomes de Castro, que era amante do esportista, Elenilson e Wemerson, o Coxinha, estão no processo judicial. Em contrapartida, o policial Zezé, que também recebeu pena, teve sua condenação anulada pela Justiça em 2022.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE