A internet facilita sua vida caso queira descobrir qual programa a tv deve colocar no ar. Costumamos falar sobre o poder imbecilizante da tv, cheia de más intenções, pretende emburrecer o telespectador. Na internet não dá para usar este argumento pois nós escolhemos o tema. Quando você entra em um portal decide a leitura, não está sendo influenciado pelo programador pois na tela inicial há notícias de todos os tipos. É você quem escolhe. Ninguém influencia. Você acessa por livre e espontânea vontade. Na web conheceremos para quem a tv produzirá sua grade. Abaixo as notícias mais lidas no portal da revista Veja:
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Considerando o internauta da Veja possuidor de certo nível cultural pois talvez leia a revista, estamos medindo algo com base em uma classe social mais instruída. Deu BBB disparado! Algo contra apresentar BBB? Nada. A tv tem que ser variada. Nós precisamos ter os produtos na tela, se vamos ver algo leve ou algo melhor elaborado é problema nosso. Isso temos. Deu BBB, que é um programa leve, sem grandes exigências intelectuais, feito apenas para divertir, e divertir com temas corriqueiros, fúteis. Por que o assunto mais discutido na web não foi a apresentação de Evgeny Kissin, pianista renomado, cuja gravação estava perfeita, produto muito bem editado e com qualidade digital na Arte1 desta segunda passada, 21h30? A tv apresentou as duas opções, mas somente uma delas ganhou destaque. Foi BBB por que o público escolheu. Nada mais. O poder de escolha está nas mãos do público, disso não temos dúvida. Portanto, é a tv que imbeciliza?
Voltemos nossa atenção às redes. Precisam de muito dinheiro para pagar as contas. Este não vem da boa vontade do governo, vem dos anunciantes, que contratam empresas de marketing, que buscam uma forma de divulgar o produto à maior quantidade de gente possível ou a determinados nichos. A cota vai para a rede com programação escolhida pelo consumidor, não tem como amarrar a pessoa no sofá e fixar um canal, há necessidade de atrair. Daí dá BBB.
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