Diego Hypólito relembra infância em meio a pobreza extrema e desabafa sobre dificultades
O famoso ginasta Diego Hypólito abriu o coração e relembrou um pouco do seu passado difícil e humilde. Em meio a fome e a pobreza extrema, o atleta comentou um pouco do que passou até chegar a fama, em meio a uma infância complicada de miséria, bullying e abusos. Diego também vai dividir um pouco da sua história com seus fãs em uma biografia que conta toda a trajetória do ginasta.
O ginasta, que é irmão de Daniele Hypólito, chegou a comentar situações extremas e desabafou em entrevista para a Quem. Nascido de uma família de baixa renda no interior de São Paulo, em Santo André, Diego Hypólito contou que não imaginava chegar até onde chegou. “Nunca imaginei que um dia eu ia ser famoso. Eu tive uma vida miserável. Era pobre de não ter o que comer. Não tinha o mínimo de dignidade. Uma vez, a minha mãe conseguiu uma lata de leite condensado com a vizinha e dissolvemos no bico de gás o leite para eu poder beber e ir treinar. A gente não tinha centavos para comprar um fósforo. Ficamos seis meses sem energia elétrica. Foram muitas dificuldades financeiras”, relembra. “Eu tinha 14 anos de idade e aquele desespero horroroso para mudar de vida.”, comentou o famoso.
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Diego Hypólito também revelou que vai buscar uma vaga para competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. A pouco tempo, o atleta, que é irmão de Daniele Hypólito, fez algumas críticas ao comitê depois de a equipe feminina não conseguir se classificar e que cogita, futuramente, se dedicar ao meio político para poder mudar esse cenário. Segundo o atleta, os erros foram, principalmente, técnicos e de dirigentes.
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“Foram colocadas muitos dirigentes que eram chefes sem cacife para comandar esse período. Houve erro técnico e de dirigentes. Por isso que o meu objetivo no ano que vem, se eu não conseguir a vaga olímpica, é entrar em algum órgão para a mudança do esporte brasileiro. Pode ser como presidente de uma Federação, politicamente… O atleta tem que ter mais automonia e poder de palavra. Não vejo atletas nos cargos de poder. Isso é um absurdo. Ele não entende que um ginasta não se faz com treino de oito horas, com 16 horas de abdicação diária. Tem que se pensar mais no ser humano”, diz Diego Hypólito em desabafo.
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