No ar há pouco mais de três meses, a novela “Rock Story” de Maria Helena Nascimento, ainda não supera a antecessora “Haja Coração” em termos de audiência, mas em questão de enredo apresenta personagens mais intensos e uma história que foge do tradicional humor escrachado, característico do horário das sete.
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Confesso a vocês que quando surgiram as primeiras notícias sobre a novela antes da estreia de que abordaria em seu núcleo principal a vida de músicos, contando com a formação de uma banda jovem, temi que se tornasse uma nova RBD, ou transformasse o horário das sete em uma Malhação da época da Vagabanda, mas o que tem acontecido é bem diferente.
O que vemos é uma história madura, densa ao mesmo tempo que consegue ser leve, que está muito mais preocupada em abordar os bastidores da fama do que seus holofotes, contando com empresário aproveitador, rivalidade entre músicos, e a dificuldade que se enfrenta ao lançar uma nova banda no mercado. Além claro, de um tema muito pertinente, o tráfico de drogas internacional, que conta com um trio de bandidos desastrados e a versão malvada de uma das irmãs gêmeas. Destaque para as atuações do trio de protagonistas Vladimir Brichta, Aline Moraes e Nathalia Dill.
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A direção de Dennis Carvalho imprime muito bem essa ideia de uma história mais séria, o que nos assemelha mais a “Totalmente Demais” do que “Haja Coração”, por exemplo. Inclusive como telespectador, me agrada mais algo no atual estilo apresentado do que o que vimos na antecessora, que não conseguiu me fisgar com seus personagens muito caricatos e havia me espantado do horário das sete.
“Rock Story” enfrentou o horário de verão e as festas de final de ano, o que certamente a prejudicou, mas ainda sim tem se mantido muito bem. Com uma história original, bem escrita, bem dirigida e bem interpretada, foge dos tradicionais folhetins do horário e se destaca por ser um dos poucos a abordar outros “estilos” e obter êxito, afinal, quem não se lembra do fracasso de “Além do Horizonte” e “Geração Brasil”? A trama de Gui Santiago pode não ter se tornado um fenômeno, mas cumpre muito bem seu papel, marca ótima audiência e é muito agradável de assistir.
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Por: Maurício Freitas
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