Diretor de “A Fazenda”, Rodrigo Carelli relembra a “Casa dos Artistas”
23/11/2015 às 17h19

Diretor do reality show “A Fazenda”, na Record, Rodrigo Carelli relembrou os tempos que trabalhou no SBT, no comando da “Casa dos Artistas”, no início dos anos 2000. Ele foi o diretor do primeiro programa do gênero no país, que veio antes do “Big Brother”, na Globo.
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Em entrevista ao iG, ele comentou como foi dirigir Silvio Santos e as mudanças dos participantes ao longo de todos esses anos. Ele alcançou índices históricos com a atração do SBT, batendo o “Fantástico” nas noites de domingo, ao longo da primeira temporada da “Casa”.
“A final da primeira temporada foi a maior audiência fora da Globo na história da televisão. As três edições que dirigi deram muita audiência, ficamos todos os domingos com a ‘Casa dos Artistas 1, 2 e 3’”, diz o diretor, dizendo como foi comandar Silvio na atração.
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“O Silvio foi o mais incrível de dirigir. Na primeira temporada ele foi bem dirigido porque estava espantado com o resultado e focou em seguir o roteiro. Nas duas outras edições entrou o dono e ficou mais dificil (risos)”, recorda Carelli, apontando os erros do programa.
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“Acho que houve um erro em ter tantos participantes na ‘Casa 2’ e em fazer as três edições na seqüência”, avalia o diretor, que analisa o que mudou ao longo desses 15 anos: “Naquela época o público era ingênuo para reality, com o passar do tempo começou a entender as reações e raciocinar em quem votar”.
“Hoje [o público] está expert, sabe todas as nuances. Os participantes perderam também a ingenuidade, na primeira ‘Casa dos Artistas’ eles foram sem saber direito o que iam fazer. Teve um momento no meio da temporada que o Mateus Carrieri achava que era uma grande pegadinha do Silvio Santos”, conta.
Na entrevista, Carelli elogia ainda Roberto Justus na apresentação da “Fazenda”, no lugar de Britto Jr.: “A gente há de convir que a vinda dele gerou curiosidade e ter um apresentador charmoso, atraente, bacana e carismático colabora muito para o sucesso”.