Em entrevista ao portal “UOL”, Vinicius Coimbra, diretor geral de “Liberdade, Liberdade”, falou sobre o novo folhetim das onze da Globo, que estreia em 11 de abril.
Para o diretor, a trama, que narra a fictícia história de Joaquina, filha de Tiradentes, irá ao ar no momento certo, em meio à discussão sobre a forma da lei e os meandros da democracia. “Ela vem a calhar, porque agora estamos questionando nosso patriotismo, nosso orgulho. Acho a novela perfeita para esse momento porque vai trazer uma heroína que luta por um país melhor. O público vai se identificar com essa personagem”, disse o diretor. “Você começa a estudar esse período do Brasil (século XIX) e vê semelhanças com a época atual. A taxa de analfabetismo era alta, a corrupção era endêmica, avassaladora. Mais ou menos a gênese do que vivemos hoje”, completou.
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Vinicius também destacou a emoção em comandar a trama de época protagonizada por Andreia Horta. “Estava desgostoso, não só com os governantes mas com a população. Outro dia li com a equipe a cena em que a Joaquina chega à casa do pai, queimada e salgada, com a inscrição de ‘traidor’. Nessa hora, ela cita um trecho da declaração de morte dele. Eu me emocionei profundamente. Percebi que o Vinícius que queria sair daqui também era um brasileiro apaixonado pelo próprio país. Se conseguirmos despertar esse sentimento de amor à pátria nós brasileiros vamos cumprir nosso objetivo”, afirmou.