Nesta sexta-feira (24), a série Malu Mulher, estrelada por Regina Duarte, completa 40 anos da sua estreia. A produção feminista foi considerada um marco na Globo, por ter ido ao ar em uma época de censura imposta pela ditadura militar, mesmo tratando de temas polêmicos e considerados tabus como sexo, separação, aborto, violência doméstica e a emancipação feminina na sociedade brasileira.
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E aproveitando a data comemorativa, o diretor e criador da série, Daniel Filho, concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, no qual falou sobre a produção, e principalmente sobre Regina Duarte, que também era sua esposa na época.
“A escolha de Regina Duarte era muito importante para mim. Como ela era tão querida como a menina, a namoradinha da novela das oito, eu queria colocá-la como uma desquitada, tomando porrada do marido. Isso ia tocar direito nas pessoas. Briguei bastante para que ela fizesse o papel”, declarou o diretor.
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Regina Duarte é uma das poucas atrizes que declaram publicamente o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro, com ideias conservadoras e bem distintas da sua personagem em Malu Mulher, que era bastante liberal e idealista nesse sentido. Daniel Filho é categórico ao responder se a personagem votaria no político. “É claro que não. Malu Mulher não votaria em Bolsonaro”, disparou.
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O diretor critica o governo Bolsonaro, classificando-o como “péssimo”, e questiona o atual posicionamento político da atriz, afirmando que ela era “de esquerda”. “Regina e eu fomos juntos para Cuba, e fomos recebidos pelo próprio Fidel Castro […]”, revelou Daniel, aos risos.
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“Simplesmente não entendo. Compreendo que não tem o porquê de as pessoas serem firmes para sempre, mas não entendo essa mudança dela para a direita, assim dessa forma. Ela era de esquerda mesmo, eu continuo [sendo de esquerda]”, completou.
ATAQUE
Tássia Camargo sempre foi e continuará sendo uma eterna rival da atriz Regina Duarte na Globo. Recentemente, a atriz que segue morando no exterior teve um áudio vazado e divulgado pelo jornalista Leo Dias, no qual fazia duras críticas para a atriz Regina Duarte, que atualmente pode ser visa na reprise da novela Por Amor no Vale a Pena Ver de Novo.
“Falaram que eu tinha inveja da Regina Duarte. Quando falaram que ela usa ponto (nos trabalhos) eu não sou contra quem usa ponto, mas ela usa desde criança. Ela usa ponto, trabalha muito pouco. E na Globo eu sei, porque diziam: ‘Tássia, você é a única que pede para trabalhar estando contratada.’ Eu não queria ficar em casa recebendo muito dinheiro. E essa vaca só faz isso. Ela está cagando pro povo”, disse a atriz em um grupo do whatsapp no qual no ela relembra o período em que trabalhou com Regina Duarte na Globo.
O TV Foco diante da informação e do ataque feito por Tássia Camargo, conversou com algumas fontes que trabalham nas novelas da Globo para entender até que ponto essa história do uso de ponto eletrônico é verdade o use prejudica em algo a atuação de um ator.
Para quem não sabe, Regina Duarte, assim como outras atrizes, é acusada de usar um ponto eletrônico, no qual uma outra pessoa fica soprando as falas das cenas que deverão ser gravadas. Diante do ocorrido, questionamos uma fonte como é possível manter a emoção, em uma cena de choro, por exemplo, com alguém soprando as falas em um ponto eletrônico:
“As cenas nas quais são usadas o tal ponto eletrônico, que por sinal, é utilizado por Regina Duarte em algumas novelas e outras tantas famosas como Gloria Pires, são apenas aquelas que não exigem grande esforço físico ou emocional”, garante a fonte que trabalha há duas décadas nas produções das novelas da Globo.
Desta forma, para aquelas atrizes ou atores que utilizam ponto eletrônico, a única verdade, é que ele fica sendo usado de forma restrita, ou seja, apenas em sequências com menor diálogo ou sem grande impacto para a novela.