A diretora Anna Muylaert recebeu na noite de ontem (23) pelo filme “Que Horas Ela Volta?” o prêmio “Faz A Diferença” do jornal O Globo.
Em seu discurso, ela explica que jornalistas europeus a questionavam se a Jéssica era real. “Esse filme é um filme de amor e de política. Ele é um filme de política não partidária. A gente estava querendo falar de um Brasil possível. E quando eu fui para Europa, pois eu lancei esse filme primeiro lá, os jornalistas me perguntavam: “Mas e a Jéssica, existe ou é uma utopia?””
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“E eu respondia: “A Jéssica é uma vontade que a gente tem para que haja educação para todos”. Mas quando eu lancei o filme em agosto, eu comecei a fazer uma verdadeira peregrinação por muitas universidades pelo Brasil e eu comecei a conhecer as Jéssicas “de verdade””.
A diretora revela que as “Jéssicas” queriam muito honrar a oportunidade de entrar na universidade. “Elas vinham, e não faziam perguntas nos debates, elas diziam: “Eu sou a Jéssica. Eu sou a primeira geração da minha família que entrou na universidade”. Jéssicas homens e mulheres que emocionaram muito pela garra e pela vontade de honrar aquela cadeira de universidade que elas estavam ocupando pela primeira vez na história da família”.
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E por fim, a diretora fez uma dedicatória pra lá de surpreendente em se tratando de uma premiação do jornal O Globo (e apresentada por Miriam Leitão). “E isso me emocionou muito e me fez acreditar no futuro do Brasil. Então eu quero dedicar esse prêmio às “Jéssicas” que estão hoje nas universidades. E também dedicar a duas pessoas que eu acredito que tem muito a ver com isso, e eu entendo essas pessoas como o pai e a mãe das Jéssicas, não do filme, mas das reais, que são o ex-presidente Lula e a Presidente Dilma Rousseff”.
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