Dívida de R$100M leva ao fim de rede de hotéis popular no Rio de Janeiro em 2025, deixando turistas desolados
O adeus de uma das redes de hotéis mais tradicionais do Rio de Janeiro, que atendia turistas e cariocas, marca o fim de um capítulo importante na história do turismo local.
Com uma dívida milionária de R$100 milhões, a empresa viu suas operações serem oficialmente encerradas em 2025, deixando um rastro de desilusão entre frequentadores e funcionários.
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O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do portal Mercado e Eventos, detalha agora o triste fim da rede de hotéis Selina no Brasil.
Rede de hotéis Selina
A Selina, conhecida rede de hotéis voltada para nômades digitais e jovens viajantes, encerrou suas operações no Brasil em fevereiro de 2025, após sete anos de atividade no país.

O fechamento das unidades resultou em uma dívida superior a R$ 100 milhões, afetando funcionários, fornecedores e investidores.
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A empresa operava sob um modelo de arrendamento, mas não conseguiu cumprir suas obrigações financeiras, incluindo pagamentos de aluguéis, impostos e títulos emitidos para financiar suas atividades no Brasil.
Dívidas
Entre os credores, destaca-se a Valora Investimentos, que adquiriu a gestora Mogno Capital em maio de 2023 e herdou os passivos da Selina.
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Em 2022, a Selina abriu capital na bolsa de Nova York por meio de um SPAC. Contudo essa estratégia não impediu o agravamento de sua crise financeira.
Em agosto de 2024, a Collective Hospitality comprou os ativos globais da Selina, mantendo apenas as unidades de Copacabana e Lapa, no Rio de Janeiro, no Brasil.
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A inadimplência da Selina afetou diretamente fundos imobiliários, como o MGHT11, que notificou a rede devido à falta de pagamento e solicitou a desocupação dos imóveis.
Por fim, a inadimplência resultou na suspensão da distribuição de dividendos do fundo desde agosto de 2024.
O que aconteceu com o outros hotéis da rede?
Em Florianópolis, a propriedade da Selina será convertida em um condomínio de luxo. As unidades de Búzios e Vila Madalena, em São Paulo, serão reabertas sob a marca Handwritten Collection, da Accor.
A unidade de Búzios já foi assinada, e a de Vila Madalena está em fase final de negociação.
O encerramento das operações da Selina no Brasil reflete o colapso financeiro da empresa, que retirou suas ações da bolsa de Nova York em 2024.
Porém, os funcionários receberam indenização, encerrando um ciclo de incertezas para a equipe, apesar do impacto sobre fornecedores e proprietários de imóveis.
CONCLUSÃO
Por fim, a saída da Selina do mercado brasileiro evidencia os desafios enfrentados por empresas que buscam expandir rapidamente sem uma estrutura financeira sólida.
Contudo, o episódio ressalta a importância de estratégias de crescimento sustentáveis e da necessidade de adaptação às particularidades do mercado local. Para assim evitar consequências financeiras negativas.
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