A empresa gigante teve o fiasco confirmado
Abrir um negócio, sem sombra de dúvidas, não é uma das tarefas mais fáceis. Isso porque uma série de fatores pode levar ao fiasco de um grande empreendimento, como é o caso da empresa que se afogou em uma dívida de R$1,4 bilhões e teve a falência decretada.
Estamos falando da Buritirama, maior mineradora de manganês do Brasil. Para quem não sabe, o empreendimento teve a falência decretada pela Justiça de São Paulo, mas, em uma tentativa de driblar o fiasco pediu a recuperação judicial, manobra para lá de inusitada.
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Vale destacar que, no centro da estratégia da empresa há a tentativa de manter a cúpula, apesar dela ter sido substituída por um síndico nomeado pelo juiz da falência, e, em seguida, investidores que já apresentaram propostas para gerir a empresa no processo de venda dos ativos. Assim, o síndico atuaria apenas na fiscalização da condução da falência.
Com sede em SP, a Buritirama ganhou notoriedade pela exploração do minério em Marabá, no Pará. A empresa teve o desfecho confirmado pela Justiça a pedido da C. Steinweg Handelsveen (Latin America), por conta de uma dívida de R$ 27 milhões. Mas, desde 2021, a companhia vem lidando com cobranças judiciais, especialmente de bancos com valores que chegam a R$ 1,4 bilhão.
O que acontece com a Buritirama?
Pelo fato de ainda estar em funcionamento e ser uma tarefa quase impossível lacrar toneladas de manganês, a empresa terá uma falência continuada, ou seja, continuará funcionando até os ativos serem vendidos para quitar com os credores. A modalidade permite a empresa não perder o valor abruptamente enquanto fecha as portas.
De acordo com informações do Metrópoles, os grandes credores não desejam ver a empresa voltando para as mãos do empresário João Araújo, seu dono, já que veem que foi sua gestão que levou a mesma ao fundo do poço.
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