Dívida de mais de R$200 milhões e exigência de falência: Empresa tradicional gigante vive séria situação

Empresa vive situação preocupante

Uma empresa tradicional vive uma séria e preocupante situação. Isso porque a companhia possui dividas milionárias e enfrenta um processo de recuperação judicial. Quem moveu a ação, na verdade, foi o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Laticínios do Portal Amazônia (Sintracal).

A organização pede a decretação da falência do frigorífico Redentor, que pertence à Malp Agropecuária. A empresa teria acumulado dívidas de R$ 212 milhões e deve mais de R$ 5 milhões só em salários atrasados dos funcionários. Aliás, todas essas informações constam no processo, que foi divulgado em fevereiro.

Elas estão presentes na petição do Ministério Público do Estado (MPMT) direcionada ao processo de recuperação judicial da organização que tramita na 1° Vara Cível de Falências de Cuiabá. A empresa, no entanto, estaria dificultando o fornecimento dos documentos, segundo exposto pela Folha Max.

Além disso, o órgão ministerial pediu o esclarecimento da empresa a respeito de uma ação coletiva do Sintracal, que tramita no Tribunal Regional do Trabalho, que pede o bloqueio das contas da organização para o pagamento de trabalhadores. A juíza Janice Mesquita determinou a rescisão indireta dos contratos de trabalho.

Frigorifico Redentor (Foto: Reprodução/ Internet)

Para quem não sabe, a rescisão indireta é uma medida prevista na legislação contra empregadores que não cumprem suas obrigações e possui os mesmos efeitos de uma demissão sem justa causa. Nos autos, a juíza do trabalho confirmou que os trabalhadores estavam há pelo menos dois meses com os salários atrasados.

O que o MPMT está pedindo?

Em relação à petição do MPMT, o órgão pede para averiguar não só o andamento do processo de recuperação, como também a suspeita que o grupo econômico estaria se desfazendo de seus bens e não pagando aos trabalhadores. Eles solicitaram ainda esclarecimentos a respeito do pedido de falência feito pelo sindicato.

Empresa vive situação preocupante (Foto: Reprodução/ Internet)