Calote e dívida de R$200 milhões: O fechamento de rede de eletrodomésticos e funcionários sem receber

Uma rede de eletrodomésticos teve que fechar dezenas de lojas, por conta de um dívida absurda de R$200 milhões. Alguns funcionários não receberam todos os valores que tinham direito

Uma rede de eletrodomésticos, gigante no Brasil, chegou a ter uma dívida de mais de R$200 milhões e seus funcionários sem receber salário. Por conta disso, teve que fechar diversas unidades, mas busca aos poucos dar a volta por cima e sair dessa situação.

As varejistas estão sofrendo muito com suas finanças por causa dos últimos anos, em que envolveram a pandemia. Assim, se tornou comum a crise reinando neste setor e diversas medidas de seus proprietários para deixarem essa situação delicadas para trás.

De acordo com o portal ‘Marcus Paulo Torres’, em 2022 a empresa mineira Eletrosom entrou com um pedido de recuperação judicial. Essa medida é para evitar a temida falência, e tudo isso por conta de uma dívida superior aos R$200 milhões. A própria empresa emitiu um documento explicando a situação.

“O Grupo passa por dificuldades financeiras em razão da elevada taxa de juros do mercado, aumento de índices inflacionários, quadro recessivo com crise sistêmicas e parceria empresarial desastrosa no Espirito Santo”, confirmou a rede.

Vale lembrar que a Eletrosom surgiu em 1980, em Monte Carmelo, que fica a 108 quilômetros de Uberlândia. Ainda segundo o site, um ex-funcionário da loja, na época, a comprou dando como pagamento um Fusca 74. Ela tinha como expectativa crescer na cidade, mas se viu presente em 7 estados brasileiros e com mais de 184 lojas espalhadas pelo país.

Fechamento de lojas e volta por cima

De acordo com o portal ‘Pato Notícias’, em 2023 a Eletrosom anunciou o fechamento de 127 lojas por conta da crise financeira que enfrenta. Assim, a rede contará com apenas 32 lojas abertas, sendo a grande maioria no Triângulo Mineiro.

Porém, as lojas que seguirão abertas, como a de Pato de Minas, terão a responsabilidade de ajudar a empresa a dar a volta por cima. Isso porque ajudarão na entrada de caixa, para o pagamento dos acertos trabalhistas, já que alguns funcionários das lojas que fecharam ficaram sem receber todos os seus direitos.

Ainda segundo o site, a rede de eletrodomésticos garantiu que nenhum funcionário ou cliente seria lesado com as decisões da empresa. Dessa maneira, se tudo sair como o esperado, a tendência é que consigam dar essa volta por cima e recuperar todo o prestígio no mercado.

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