Dívida de R$30M e falência decretada: Fim de loja nº1 de Curitiba, PR, chega em 2025 após 100 anos

Fim de uma era! Adeus de loja nº1 de Curitiba chega em 2025 depois de nada menos que 100 anos de história; confira

23/04/2025 21h00

4 min de leitura

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Fim de loja nº1 de Curitiba, PR, chega em 2025 após 100 anos - Foto: Montagem

Fim de uma era! Adeus de loja nº1 de Curitiba chega em 2025 depois de nada menos que 100 anos de história

Grandes lojas marcam o dia a dia da população de forma geral. Ocorre que, do segmento de supermercados ao de construção, muitas empresas se destacam e lideram em vendas no Brasil.

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Todavia, apesar do sucesso de muitas redes, há lojas que acabam sucumbindo e decretando sua falência. Aliás, dessa vez iremos tratar a respeito de loja nº1 de Curitiba, Paraná, que teve o fim confirmado após 100 anos de história.

Diante disso, o time de especialistas do TV FOCO, a partir de informações do portal ‘Plural Curitiba’, raz à tona maiores detalhes sobre o encerramento da loja amada de Curitiba.

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Falência decretada

Em suma, a empresa gigante estava em recuperação judicial desde 2023. Ademais, estamos se referindo a JD Abage Comércio de Materiais Elétricos LTDA, que encerrou suas atividades no último dia (21) de março de 2025.

Vale dizer que, a empresa havia recém completado 100 anos e possuía três lojas, sendo duas delas em Curitiba e uma em Joinville, além de um depósito.

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Unidade da Irmãos Abage em Curitiba - Foto: Montagem
Unidade da Irmãos Abage em Curitiba – Foto: Montagem

Ademais, o encerramento das atividades é parte do plano de recuperação judicial e de garantia de pagamento dos credores de uma dívida que, no ano de 2023 era de R$ 30 milhões. O plano inicial era agrupar os pagamentos para fornecedores e demais credores prioritários e recuperar o caixa da empresa.

Problemas da empresa

De acordo a ação judicial de Recuperação Judicial, os problemas financeiros da empresa tinham se agravado no ano de 2015, quando o imóvel sede da empresa foi vendido e a loja teve que passar a pagar aluguel. Ademais, o novo custo teria sobrecarregado o caixa da gigante e trazido sérios problemas.

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Além disso, a empresa passou a sofrer com a forte concorrência de outras empresas. “Aumento de outros custos operacionais (Folha de pagamento, Energia Elétrica, Frete, Combustiveis, etc), a concorrência desleal das botiques de iluminação e ao aumento no custo de compra das mercadorias (materiais elétricos, de Iluminação e Hidráulicos), fez a RECUPERANDA passar a ter margens cada vez menores”, destaca o Plano de Recuperação de 2023.

Fechamento de loja popular de Curitiba, PR - Foto: Montagem
Fechamento de loja popular de Curitiba, PR – Foto: Montagem

O plano de 2023 era minimizar as dívidas e seguir seu funcionamento. Todavia, a Abage findou 2023 com R$ 4,3 milhões de prejuízo, e no começo de 2024, seguiu com resultados negativos, principalmente por conta dos custos operacionais.

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Pedido de falência

Já no dia (20) de março de 2025, a empresa pediu a mudança da Recuperação Judicial para falência. “A empresa não possui mais fluxo de caixa para fazer frente as suas despesas, restando inviável a continuidade das suas atividades”, manifestou à Justiça a Irmãos Abage.

Diante disso, a falência acabou sendo decretada pela Justiça no dia (27) de março, seis dias após a empresa anunciar nas redes sociais o fim das atividades. Assim, os bens e ativos da Abage passaram a fazer parte da massa falida.

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Com R$ 30 milhões em dívidas, Irmãos Abage encerra atividades - Foto Reprodução Internet
Com R$ 30 milhões em dívidas, Irmãos Abage encerra atividades – Foto Reprodução Internet

Considerações finais

  • JD Abage, tradicional loja de materiais elétricos de Curitiba com 100 anos de história, teve sua falência decretada em (27) de março de 2025;
  • A empresa operava três lojas (duas em Curitiba e uma em Joinville) e enfrentava uma dívida de R$ 30 milhões desde 2023, quando entrou em recuperação judicial;
  • Ademais, o encerramento definitivo das atividades ocorreu em (21) de março de 2025, após a empresa admitir a inviabilidade financeira para manter operações;
  • Os problemas financeiros se agravaram em 2015 com a venda do imóvel sede e a necessidade de pagar aluguel, sobrecarregando o caixa da empresa;
  • Além disso, fatores como concorrência acirrada, aumento de custos operacionais e redução de margens contribuíram para o declínio;
  • Em 2023, a empresa registrou prejuízo de R$ 4,3 milhões e continuou com resultados negativos em 2024, levando ao pedido de falência.

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Quem paga a dívida de uma empresa falida?

Em caso de falência, o pagamento das dívidas de uma empresa é realizado com os bens da própria companhia, por meio de um processo judicial. O administrador judicial é responsável por levantar, avaliar e vender os ativos da empresa para quitar as dívidas, seguindo uma ordem de preferência legal.

Ademais, sócios e acionistas, em geral, não são responsabilizados pessoalmente pelas dívidas da empresa, exceto em casos específicos de fraude ou má gestão.

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Autor(a):

Eu sou Kelves Araújo, graduando em Engenharia de Produção Civil pelo IFCE. Apaixonado pelos bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos e escrever a respeito. Atuo na área desde o ano de 2019, e exerço meu trabalho com muito entusiasmo por gostar do que faço. Minhas redes sociais são: e-mail: kelvis.oliveira@otvfoco.com.br

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