Hospital famoso teve viradas surpreendente e chocou todo mundo
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, no entanto, falaremos sobre um hospital que teve a falência decretada em meio as dívidas, mas que ressurgiu das cinzas.
Para quem não sabe, estamos falando sobre o Hospital Espanhol, em Salvador. Em meio a uma dívida de R$ 480 milhões, a unidade de saúde foi fechada no ano de 2014 pela Justiça. Segundo o G1, da Globo, o fechamento causou a perda de 270 leitos. Entre eles, 60 UTI e 12 de UTI Neonatal.
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Afogado em dívidas e com a falência da unidade decretada, cerca de 2,8 mil funcionários foram mandados embora e ficaram à espera das indenizações. O G1 ainda enfatizou que, do total da dívida, cerca de pelo menos R$ 179 milhões eram justamente da área trabalhista.
No final de 2016, o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) determinou a venda do hospital. Após isso, segundo o G1, o Governo da Bahia entrou com uma ação para desapropriar o Espanhol e, em 2019, o ofereceu quase R$ 83 milhões pela unidade hospitalar.
A mesma fonte ainda enfatizou que a gestão da unidade passou a ser da Fundação ABM de Pesquisa e Extensão na Área da Saúde (Fabamed). Uma grande virada aconteceu, quando o centro médico foi reaberto, com outro nome e um alto investimento do governo da Bahia.
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Acontece que, o extinto Espanhol passou a ser chamado Hospital 2 de Julho, depois de reabrir às portas em meados de agosto de 2023. Vale dizer que, as atividades passaram a ser na área de clínica geral, com diversas especialidades. Atualmente, a unidade segue em ascensão.
Segundo o Governo do Estado da Bahia, são 259 leitos, sendo 30 de UTI pediátrica, além de 70 UTI adulto, assistindo pacientes com perfil de clínica médica adulto e pediátrica, todos beneficiários do SUS e encaminhados à unidade por meio da Central Estadual de Regulação (CER).
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.