Tente não se impactar ao saber detalhes da empresa alimentícia que com dívida de R$212 milhões, teve a sua falência exigida
E no início deste ano de 2023, uma notícia envolvendo uma grande empresa alimentícia, acabou pegando muita gente de surpresa.
Contando com uma dívida de R$212 milhões e fúria de funcionários, a empresa teve a sua falência exigida e você saberá de todos os detalhes agora.
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De acordo com informações do Portal Folha Max devulgadas em fevereiro deste ano, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Laticínios do Portal da Amazônia (Sintracal) pediu a decretação de falência do frigorífico Redentor, que pertence à Malp Agropecuária.
Inclusive, as informações dão conta de que a organização estava movendo um processo de recuperação judicial, acumulando dívidas de R$ 212 milhões, e devendo mais de R$ 5 milhões só em salários atrasados dos funcionários que estavam em atividade mesmo em meio a toda essa situação.
O que aconteceu com o Frigorífico Redentor?
O MPMT alegou, na época, que o administrador judicial do processo do Poder Judiciário no levantamento da situação financeira da empresa em crise tinha solicitado documentos contábeis do frigorífico Redentor, que estaria se recusando a entregar os papéis solicitados.
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“[O administrador judicial] constatou a necessidade de apresentação de documentação contábil complementar pelas empresas, para fins de fiscalizar efetivamente suas atividades. Foi feito requerimento administrativo para apresentação desses documentos, sendo que, segundo o AJ, tal pleito não foi atendido, de forma que se faz necessário o requerimento de intimação judicial das devedoras para tanto”, defendeu o MPMT.
E a situação complicada não para por aí, o órgão ministerial também acabou pedindo um esclarecimento do frigorífico Redentor sobre uma ação coletiva do Sintracal, que tramita no Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT23). Tal ação pedia o bloqueio das contas da organização para o pagamento de trabalhadores.
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Dessa forma, de acordo com a fonte, a juíza do trabalho de Alta Floresta (800 KM de Cuiabá), Janice Schneider Mesquita, determinou a rescisão indireta dos contratos de trabalho.
“O atraso salarial perpetrado pela ré deixa centenas de trabalhadores em situação de penúria e porque não dizer de desespero, porque são pais e mães de família que não têm o pão de cada dia para oferecer aos seus filhos”, diz trecho da decisão do TRT23.
Já no que diz respeito à petição do MPMT, o órgão pediu ao juízo a adoção da figura conhecida como “watchdog”, cão de guarda, numa tradução literal.
Com isso, ele acabaria sendo o responsável por acompanhar os processos burocráticos da empresa, atuando dentro do frigorífico Redentor, para averiguar não só o andamento do processo de recuperação, como também a suspeita de que o grupo econômico estaria se desfazendo de seus bens, e não pagando os trabalhadores.
“Pugno pela instauração de incidente específico para apuração das possíveis irregularidades que vem sendo noticiadas nos autos. Instaurado o incidente, pugno sejam as devedoras instadas a apresentarem manifestação juntando todos os documentos indicados pelo AJ, oportunizando possam esclarecer os fatos, inclusive com relação às notícias de alienação de ativo imobilizado”, teria por fim, solicitado o promotor de justiça.