Uma fábrica gigante de refrigerantes rival do Guaraná acaba não suportando crise e tem um triste fim
Tomar conta de uma empresa é uma tarefa bastante difícil, isso porque muitos fatores podem acabar fazendo com que o empreendimento feche as portas. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o triste fim de uma fábrica gigante de refrigerantes rival do Guaraná que sucumbiu a crise com uma dívida milionários, teve falência decretada e seus bens leiloados.
Vale dizer que, o ramo de bebidas, deu um verdadeiro salto nos últimos anos. No entanto, se engana quem pensa que todas as empresas estão fluindo no segmento. A empresa que falaremos hoje, por exemplo, rival do famoso Guaraná Antarctica, não conseguiu se manter no marcado devido a uma série de fatores.
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O Guaraná Champagne Antarctica, lançado no Brasil no dia 18 de agosto de 1921, a marca de refrigerante passou a ser a primeira empresa a comercializar este tipo de refrigerante no país. É valido destacar que, ao longo dos anos, a fábrica entrou em processo de expansão e chegou a ser uma das mais apreciadas por aqui.
No entanto, infelizmente, a fábrica tradicional rival do gigante Guaraná, acabou sucumbindo a crise e cravou um triste fim para a empresa. A marca em questão trata-se do Grupo Del Rey, que para quem não sabe, já brilhou muito no mercado, de acordo com informações do portal ‘Notícias Concursos’.
A falência
O Grupo Del Rey, fundado em 1940, foi responsável por refrigerantes como o Reizinho, Del Rey, Turn One e Disfrut, no entanto, devido a forte crise causada pela pandemia de Covid-19, a empresa não teve como se manter e perdeu o controle das suas dívidas. Assim, tendo sua a falência decretada no ano de 2020. Inclusive, com seus bens sendo leiloados.
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O Grupo não chegou nem a fazer um pedido de recuperação judicial, já que teve os bens apreendidos para a quitação com os credores, conforme determinado pela Justiça. Dentre os ativos do Grupo que já foram a Leilão podem ser citados a fábrica de Ribeirão das Neves, que está sendo oferecido por nada menos que R$ 67 milhões.
Vale destacar que todos os bens iam parar em um leilão para ajudar a empresa, mas que no caso não teve continuação e foi interrompido pela Justiça com a justificativa de que: “o imóvel em poder das falidas em razão de comodato e foi arrecadado nos autos da falência, conforme item 1.1 do auto de arrecadação e de avaliação de bens”.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa.
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Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas. A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.