Dívida de R$ 222,5 milhões e falência decretada: O fim de maior rival da Nescau confirmada na Globo

Grande concorrente da Nescau se afunda em dívidas e tem triste desfecho confirmado

A Globo pegou todos de surpresa ao revelar que uma grande empresa que vinha enfrentando desafios e dificuldades financeiras teve sua falência decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

A sentença foi publicada cinco anos do pedido de recuperação judicial da marca. A concorrente da Nescau, que atuava no setor de laticínios e mantinha sua fábrica em Amparo (SP), enfrentava uma situação de endividamento que somava R$ 222,5 milhões.

A decisão tomou forma após a constatação de indícios de fraude e quebra de boa-fé no processo de recuperação judicial, segundo o juiz Fernando Leonardi Campanella da 1ª Vara do Foro de Amparo (SP). O magistrado também determinou o afastamento imediato dos responsáveis pela gestão da empresa.

Marca Shefa é famosa no país (Foto: Reprodução)

Para preservar os mais de 300 empregos ligados à empresa e beneficiar os credores, a atividade empresarial da Shefa será mantida até a liquidação do bloco, informou o G1.

Durante esse período, a empresa será gerida por um gestor judicial sob a supervisão da administradora judicial do caso. O juiz ressaltou que a operação provisória visa minimizar o passivo e maximizar o ativo da empresa, além de atrair potenciais interessados na compra da unidade produtiva.

“O funcionamento provisório, portanto, visará como resultado a minoração do passivo, ou, ao menos, evitar seu aumento exponencial; a maximização do ativo; e possibilitará atrair possíveis interessados na compra de toda a unidade produtiva durante esse tempo, solucionando grande parte de um processo falimentar de uma só vez, poupando-lhe preciosos anos de tramitação“, explicou.

Marca chegou a enfrentar Nescau e Toddy nas prateleiras (Foto: Divulgação / Carrefour)

Além disso, o juiz também ordenou que todos os contratos e obrigações relacionados à empresa em questão permaneçam válidos e em vigência. “O decreto da falência é sempre impactante aos credores e à coletividade em geral, que acreditavam no seguimento da empresa. Assim, se houver maneiras de abrandar as inevitáveis consequências da quebra, devem ser adotadas as referidas práticas”.