WIlliam Bonner confirma no Jornal Nacional, da Globo, três terrores de falência
Como todos sabem, William Bonner é âncora do Jornal Nacional e sempre deixa os telespectadores bem informados, incluindo em situações chocantes como nos casos de falência, onde iremos destacar 3 terrores anunciados pelo jornalista da Globo.
Vamos então iniciar falando sobre uma dívida de R$ 5 bilhões no Bradesco sobre o caso das Lojas Americanas. Conforme foi informado, a empresa contava com a dívida desse montante ao Bradesco. Bom, para melhor entender sobre o assunto, no JN, foi noticiado que os credores aprovaram o plano de Recuperação Judicial das Americanas.
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Foi noticiado ainda que a empresa estava devendo no total cerca de R$ 50 bilhões a bancos, fornecedores e prestadores de serviço. Acionistas de referência ficaram de injetar R$ 12 bilhões.
“Os credores aprovaram o plano de recuperação das lojas americanas. São bancos, fornecedores, que cobrem serviços que representam 97% da dívida das americanas, estimada em R$ 50 bilhões e que será renegociada. Os acionistas de referência vão injetar cerca de R$ 12 bilhões no aumento de capital da empresa”, disse Bonner.
Bom, de acordo com informações do portal Folha de São Paulo, dentre as empresas a quem as Americanas contava com dívidas, o Bradesco é o maior deles, com mais de R$ 5 bilhões devidos pela empresa.
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A discussão em torno das fianças era um dos principais impeditivos para que credores e a varejista entrassem em acordo com os termos da Recuperação Judicial.
Já de acordo com informações do portal O Globo, diante de toda situação das Americanas, desde o início da sua crise, foram encerradas 121 lojas dentro em 2023.
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Ao todo, a empresa teve um prejuízo líquido de R$ 13 bilhões em 2022 e R$ 6,2 bilhões em 2021, além de informar a perda de R$ 25,2 bilhões após o esquema fraudulento.
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É importante destacar que as Americanas sempre foi uma das maiores referências no setor varejista e se consolidou como uma das maiores redes do Brasil, conquistando a confiança dos consumidores. Sua primeira loja foi inaugurada em 1929 e, como toda empresa, com o passar dos anos, enfrentou diversas transformações e desafios significativos.
A segunda que iremos falar trata-se do Grupo Itapemirim. A empresa de transporte rodoviário e aéreo estava em recuperação judicial desde 2016, com dívidas de mais de R$ 2 bilhões de reais.
Nos aeroportos de todo o Brasil, era possível ver a atuação da empresa por meio da sigla ITA. Assim, a decisão atendeu a pedidos de um dos credores da empresa, a Travel Technology Interactive do Brasil Solução em Software Ltda.
“Em janeiro de 2023, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu que a Itapemirim retomasse a comercialização de passagens aéreas. O Grupo Itapemirim estava em recuperação judicial desde 2016. Em setembro de 2022, decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decretou a falência do grupo”, anunciou Bonner em uma edição do Jornal Nacional em 2021.
Depois de anos em gestação, o negócio ficou no ar por cinco meses, entre acusações de atrasos de salário e de outros direitos de colaboradores. No fim de 2021, pouco antes do Natal, a empresa cancelou subitamente seus voos, deixando milhares de passageiro sem atendimento.
Assim, o Procon São Paulo acabou registrando na época 2.352 reclamações contra a empresa. Ao todo, estima-se que 133 mil passageiros foram afetados com o cancelamento das viagens.
O que aconteceu com o Grupo Itapemirim?
Por fim, salientamos que, Grupo Itapemirim faliu em 2022 devendo R$ 253 milhões a credores e R$ 2,2 bilhões em tributos. Contudo, a Justiça de São Paulo decidiu em segunda instância suspender o decreto de falência da Itapemirim Transportes Aéreos, proferido pela 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do estado.
De acordo com informações do G1, o relator da decisão, o desembargador Azuma Nish, considerou que a empresa de tecnologia que havia entrado com o pedido de falência da empresa aérea optou por desistir da ação, o que não foi levado em conta pelo magistrado da primeira instância do Tribunal de Justiça (TJ-SP).
Não menos importante, em março do ano de 2023, no JN, William Bonner deu informações a respeito da venda do Silicon Valley Bank ao First Citizens. Desde 2011, eles operavam financiando diversas startups no mercado, mas tiveram o fim decretado na América do Norte.
Por anos, o SVB teria realizado investimentos que não deram certo e aumentaram a crise. O sucessor, então, assumiu os ativos do grupo, avaliados em US$ 110 bilhões, além de depósitos de 56 bilhões e empréstimos de 72 bilhões.