Falência

Dívidas em 55 milhões e no penhasco da falência: Cerveja famosa do Brasil some de mercados e luta pra sobreviver

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ANVISA decreta proibição contra substância usada em produção de cerveja (Reprodução - Internet)

Reconhecida e renomada no Brasil, famosa marca de bebidas sofre com penhasco da falência e perde muita fama por problemas

Entrar em recuperação judicial quando a empresa vive um processo de beira de falência, é um alívio para a empresa conseguir se manter de pé já que, com a recuperação judicial aprovada, isso significa que há esperanças de conseguir pagar os credores. Uma famosa empresa de cerveja no Brasil sumiu dos mercados nos últimos anos e tem lutado para sobreviver.

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O processo de recuperação judicial dessa empresa, apesar de aprovado e de estar seguindo um curso para a recuperação fez com que a empresa aos poucos fosse sumindo das prateleiras dos principais mercados do Brasil assim resultando no baixo consumo por parte dos clientes.

De acordo com informações do Money Times em matéria publicada em julho de 2023, a cervejaria Três Lobos, dona da marca Backer, que teve o pedido aceito pela 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte.

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Segundo o site “Guia da Cerveja“, as obrigações financeiras da empresa sujeitas à recuperação judicial chegam perto de R$ 55,5 milhões. As dívidas da companhia chegaram a esse patamar após a maior tragédia do país do setor de cervejas e que envolve a Backer.

No fim de 2019, dezenas de pessoas foram intoxicadas por monoetilenoglicol e dietilenoglicol após consumirem a cerveja Belorizontina, da Backer. Ao todo, 10 pessoas morreram e várias outras ficaram feridas. Várias delas tiveram sequelas.

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No entanto, os casos vieram à tona em janeiro de 2020, quando a Polícia Civil de Minas Gerais começou a investigar a internação de pessoas após o consumo da Belorizontina.

Segundo as investigações, a contaminação das cervejas por monoetilenoglicol e dietilenoglicol ocorreu devido a um vazamento no tanque da fábrica da Backer.

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Ao todo, 11 pessoas, incluindo sócios-proprietários da cervejaria Backer, se tornaram réus por crimes cometidos em função da contaminação de cervejas fabricadas e vendidas pela empresa ao consumidor.

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A fábrica da cervejaria, em Belo Horizonte, ficou fechada por mais de dois anos. A comercialização e produção de cervejas ficaram suspensas até abril de 2022. Além disso, no ano passado, o Ministério da Agricultura (Mapa) multou a Backer em R$ 5 milhões pelo caso.

É importante destacar que as redes sociais e o site da marca segue ativo para quem quiser comprar. Não achamos a nota da época.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE MONOETILENOGLICOL E DIETILENOGLICOL, DA CERVEJA BACKER?

São substâncias parecidas, resultantes de um mesmo processo químico e bastante usados na indústria como anticongelantes. Sua temperatura de ebulição é acima de 190ºC e a de fusão, abaixo de -10ºC. eles são usados como arrefecedores de radiadores de carros e também em fluidos hidráulicos e solventes de tintas.

São substâncias de cor clara, viscosa, não têm cheiro e têm um gosto adocicado. Ambos são tóxicos e presentes em vários produtos químicos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o dietilenoglicol é um solvente orgânico altamente tóxico que causa insuficiência renal e hepática, podendo inclusive levar a morte quando ingerido.

A principal diferença é o nível de toxicidade. O dietilenoglicol é mais tóxico para os seres humanos. Ou seja, se uma pessoa consome a mesma quantidade das duas substâncias, o dietilenoglicol causará mais problemas do que o monoetilenoglicol.

Sou Bruno Zanchetta, jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de 4 anos com experiência em redação jornalística, análise e métricas de SEO. Especialista TV Foco em matérias automotivas e esportivas, mas, escrevo um pouco de tudo. Triatleta e torcedor do São Bernardo Futebol Clube! Bruno Zanchetta no linkedin e meu e-mail profissional é: bruno.zanchetta@otvfoco.com.br

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