Grandes montadores acabaram tendo tristes fins, incluindo uma falência que pegou todos de surpresa
O setor automotivo brasileiro viveu um momento de profunda reestruturação, marcado pelo triste destino de três montadoras que não resistiram às pressões do mercado e sucumbiram sob o peso de dívidas bilionárias. Entre elas, se destaca uma rival da Fiat, que amargou um final melancólico após anos de glória.
A Fisker, fabricante americana de veículos elétricos, declarou falência pela segunda vez em junho de 2024, apenas dois anos após ter saído de um processo de recuperação judicial anterior.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A empresa, que prometia revolucionar o mercado automotivo com SUVs elétricos luxuosos e inovadores, não conseguiu superar os desafios financeiros e operacionais.
Segundo o Inside SUV, a empresa alega ter ativos no valor de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão (R$ 2,7 bilhões a R$ 5,4 bilhões), mas também passivos de US$ 100 milhões a US$ 500 milhões (R$ 540,4 milhões a R$ 2,7 bilhões).
Essa não é a primeira vez que uma empresa fundada por Henrik Fisker vai à falência. A Fisker Automotive, a empresa original por trás do Fisker Karma, entrou com pedido de falência em novembro de 2013.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Esse carro ainda existe e está sendo vendido por uma empresa diferente, a Karma Automotive, de propriedade do fornecedor chinês de autopeças Wanxiang Group. Este último comprou os ativos da Fisker Automotive por US$ 149,2 milhões (R$ 806 milhões) em um leilão de falência há cerca de 10 anos.
Fracasso
A Grancar Futura, lançada em 1990, foi a primeira minivan produzida em série no Brasil. Inspirada na Renault Espace, a Futura se destacava por seu design inovador, espaço interno amplo e conforto para até sete ocupantes.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Embora tenha sido recebida com entusiasmo inicial, a Futura não conseguiu se consolidar no mercado. A alta do dólar na época, a concorrência com modelos importados e a falta de familiaridade do público com o conceito de minivan conspiraram contra o sucesso do modelo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Além disso, segundo dados do Wikipédia, existia as acusações da Renault de plágio do seu modelo, e a grande concorrência de modelos similares importados.
Futura se destacava por suas linhas elegantes e futuristas, com destaque para o para-brisa amplo e as rodas de liga leve.
A Futura era equipada com suspensão McPherson na dianteira e eixo rígido na traseira, além de freios a disco nas rodas dianteiras. O motor VW AP 2.0 de 116 cv proporcionava bom desempenho para o uso urbano.
Saiu de linha no final de 1991 com a quantidade de 159 veículos produzidos.
Falência
A Grow, empresa brasileira de micromobilidade que oferecia aluguel de bicicletas e patinetes elétricos, teve sua falência decretada pela Justiça em novembro de 2023. A decisão marcou o fim da empresa, que lutava contra dificuldades financeiras há anos.
A Grow enfrentava um modelo de negócio deficitário, com custos operacionais altos e baixa lucratividade. Os patinetes e bicicletas da empresa eram frequentemente alvo de vandalismo e roubos, o que gerava perdas significativas.
O mercado de micromobilidade se tornou altamente competitivo, com a entrada de diversas novas empresa. A pandemia da COVID-19 afetou negativamente a demanda pelos serviços da Grow, já que as pessoas ficaram mais avessas a usar meios de transporte compartilhados.
De acordo com o Exame, em 2020, a Grow entrou com pedido de recuperação judicial na tentativa de se reestruturar e evitar a falência. No entanto, a empresa não conseguiu apresentar um plano de recuperação viável e, em 2023, a Justiça decretou sua falência.
Qual é o carro mais vendido da Fiat?
Em 2024, o carro mais vendido da Fiat no Brasil é a Fiat Strada, uma picape compacta que se destaca pela sua versatilidade, baixo custo de manutenção e economia de combustível.
A Strada lidera as vendas desde 2021, conquistando o título de tricampeã nacional em 2023.