William Bonner paralisou às pressas o Jornal Nacional para cravar bomba sobre uma empresa que vive um verdadeiro terror financeiro e tem uma dívida gigante com o Bradesco
William Bonner, sem sombra de dúvidas, é um dos jornalistas mais importantes da TV brasileira e titular do Jornal Nacional, na Globo. Recentemente, o âncora falou sobre uma empresa gigantesca que briga para fugir da falência e estava devendo R$ 5 bilhões para o Bradesco. A seguir, veja mais detalhe sobre essa bomba noticiada pelo apresentador.
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O jornalista estava falando sobre a situação delicada das lojas Americanas. Além das dívidas com o Bradesco, a empresa ainda teve mais de 120 fechamentos de suas unidades confirmados. Foi noticiado ainda o valor total da dívida da gigante, R$ 50 bilhões. Vale dizer que, entre os credores estão alguns bancos, fornecedores e prestadores de serviço.
Em meio a situação conturbada da empresa, os credores aprovaram o plano de recuperação judicial, permitindo assim a solução do problema, que de imediato era a quitação de parte da dívida. No Jornal Nacional, William Bonner aproveitou para trazer todos os detalhes a respeito da delicada situação enfrentada pelas Americanas e surpreendeu os brasileiros.
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“Os credores aprovaram o plano de recuperação da Americanas. São bancos, fornecedores, cobrem serviços que representam 97% da dívida das americanas, estimada em R$ 50 bilhões e que será renegociada. Os acionistas de referência vão injetar cerca de R$ 12 bilhões”, disse William Bonner.
De acordo com o portal ‘Folha de S. Paulo’, entre as empresas a quem as Americanas contava com dívidas, o Bradesco é o maior deles, com mais de R$ 5 bilhões acumulados. A discussão em torno das fianças era um impeditivo pra que credores e a varejista entrassem em acordo com os termos da recuperação judicial.
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Mais detalhes sobre a situação
Conforma as informações divulgadas pelo ‘Metrópoles’ em agosto de 2023, o Bradesco e a Americanas protocolaram uma petição conjunta na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro desistindo de uma desavença em torno da inclusão – ou não – de fianças estimadas em R$ 300 milhões na recuperação judicial (RJ) da varejista.
Já de acordo com informações do portal O Globo, diante de toda situação das Americanas, desde o início da sua crise, foram encerradas 121 lojas dentro em 2023. Em suma, ao todo, a empresa teve um prejuízo líquido de R$ 13 bilhões em 2022 e R$ 6,2 bilhões em 2021, além de informar a perda de R$ 25,2 bilhões após o esquema fraudulento.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa.
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Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas. A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.