Do samba ao rock, a banda carioca Le Raleh rompe barreiras e ganha espaço no cenário musical

12/02/2015 às 15h13

Por: Marcos Martins
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João Felipe, Eduardo e Henrique formam a autêntica Le Raleh (Foto: Divulgação)
João Felipe, Eduardo e Henrique formam a autêntica Le Raleh (Foto: Divulgação)

João Felipe, Eduardo e Henrique formam a autêntica Le Raleh (Foto: Divulgação)

Dia após dia, a música nacional recebe mais gás. Fora da divisão entre gêneros musicais, os artistas estão buscando o seu lugar ao sol, algo que é muito importante para o mercado brasileiro. Em especial, já dizia a música de Gilberto Gil: “O Rio de Janeiro continua lindo”… E cheio de novos talentos também. Com uma linguagem nova e autêntica, a banda Le Raleh aborda os elementos característicos da cidade maravilhosa, tudo com estilo e personalidade.

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João Felipe (vocalista), Eduardo Kaplan (guitarrista) e Henrique Pernambuco (baixista) formam a banda que mistura no título o francês (Le) com toda a ousadia carioca, que representa o contraste entre o requintado e o popular, a ralé, no melhor sentido da palavra. A mistura de pop, reggae, samba e rock diferencia a banda das demais, algo que rendeu elogios até mesmo de Tony Belloto, integrante dos Titãs.

Além do repertório autoral, a banda apresenta em seus shows covers de artistas bastante conhecidos pelo público como Legião Urbana, Jorge Ben e Seu Jorge. Atualmente, os músicos mantêm contrato com a gravadora Sony Music e lançaram o álbum de estreia, o Tá na Moda, com nove faixas, incluindo a música de trabalho Te Fazer Feliz. O clipe do single foi gravado com participação da atriz global Louise D’Tuani, e está disponível no canal oficial do grupo (LeRalehVEVO). Eduardo Kaplan, guitarrista do grupo, concedeu uma entrevista exclusiva ao TV Foco para contar sobre os novos projetos da Le Raleh.

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Confira na íntegra:

Marcos Martins: É verdade que a banda surgiu ainda no colegial?

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Eduardo Kaplan: É verdade, sim! Eu (Dudu) e João estudávamos juntos e participamos de diferentes bandas com outros amigos antes de nos juntarmos na Le Raleh. O Henrique, por ser amigo comum aos dois de fora do colégio, acabou se juntando a nós.

M.M.: De quem partiu a ideia desse título tão criativo?

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E.K.: A ideia do nome partiu de uma situação que vivenciamos em Búzios. Estávamos com amigos em uma pousada que tem nome semelhante e um deles acabou errando o nome do lugar, se referindo a ele como “Le Raleh”. Demos bastante risada e acabamos pensando que esse nome seria divertido e criativo, e que poderia significar que somos uma “ralé de sotaque francês”, como cunhou o nosso querido Tony Bellotto em nosso release.

M.M.: Como vocês expressam nas letras das músicas o “estilo carioca de ser”?

E.K.: Costumamos falar bastante da cidade em que vivemos, das partes boas, como em “Tá Na Moda”, mas também das mazelas, como em “Pega Ladrão”. Acho que o estilo “carioca de ser” está presente também na forma de cantar, do arranjo e ritmo das músicas.

M.M.: Quais são as principais referências musicais da Le Raleh?

E.K.: As referências são bastante variadas: ouvimos Red Hot, Charlie Brown Jr., Jorge Ben, Seu Jorge, Jota Quest, O Rappa, Cidade Negra, e tudo mais que soar bem aos ouvidos! Sem preconceito nenhum! O importante é o “groove”, hahaha!

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M.M.: No clipe de “Te Fazer Feliz”, a atriz Louise D’Tuani é desejada por vocês três, mas tudo não passou de uma paixão instantânea – e não correspondida. Afinal, que nunca passou por uma situação parecida? [risos] Como foi o processo de criação do clipe?

E.K.: O clipe foi feito em parceria com a Rio Cinema Digital. O roteiro é do Bruno Murtinho e tivemos como diretor o Gabriel Mellín. Foi uma experiência muito bacana, a primeira vez na frente das câmeras, mas nós demos conta de que somos melhores músicos… [risos] A Louise foi perfeita para o papel, sempre deixando a gente à vontade e tendo uma ótima atuação! Inclusive, já gravamos o segundo clipe com a mesma galera da Rio Cinema, da música “Tá Na Moda”, que será lançado em março.

M.M.: Qual critério vocês utilizam ao escolher os covers nos shows?

E.K.: Os covers vão muito pelo que estamos ouvindo no momento, mas grande parte vem das nossas influências. Tocamos Barão Vermelho, Cidade Negra, O Rappa, Detonautas, Charlie Brown, e algumas gringas, como Jamie Cullum, Bruno Mars, entre outros. E às vezes tem briga para ver o que vamos tocar [risos], mas no final dá tudo certo!

M.M.: Em uma frase, qual é o diferencial da Le Raleh em um cenário musical bastante misto como o brasileiro?

E.K.: O diferencial da Le Raleh é juntar influências diversas pra fazer um pop-rock com muito suingue.

M.M.: O que o público pode esperar da banda nos próximos trabalhos?

E.K.: A banda está em processo de criação de músicas novas para um novo álbum, e a galera pode esperar letras marcantes em músicas mais maduras, por estarmos já em uma segunda experiência dentro de um estúdio de gravação. Vem muito rock’n’roll por aí!

Por Marcos Martins (@MarcosMartinsTV)

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Marcos Martins
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Autor(a):

Jornalista apaixonado pelos meios de comunicação, em especial a TV. (TWITTER e INSTAGRAM: @marcosmartinstv)

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