Do samba ao rock, a banda carioca Le Raleh rompe barreiras e ganha espaço no cenário musical

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João Felipe, Eduardo e Henrique formam a autêntica Le Raleh (Foto: Divulgação)

João Felipe, Eduardo e Henrique formam a autêntica Le Raleh (Foto: Divulgação)

Dia após dia, a música nacional recebe mais gás. Fora da divisão entre gêneros musicais, os artistas estão buscando o seu lugar ao sol, algo que é muito importante para o mercado brasileiro. Em especial, já dizia a música de Gilberto Gil: “O Rio de Janeiro continua lindo”… E cheio de novos talentos também. Com uma linguagem nova e autêntica, a banda Le Raleh aborda os elementos característicos da cidade maravilhosa, tudo com estilo e personalidade.

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João Felipe (vocalista), Eduardo Kaplan (guitarrista) e Henrique Pernambuco (baixista) formam a banda que mistura no título o francês (Le) com toda a ousadia carioca, que representa o contraste entre o requintado e o popular, a ralé, no melhor sentido da palavra. A mistura de pop, reggae, samba e rock diferencia a banda das demais, algo que rendeu elogios até mesmo de Tony Belloto, integrante dos Titãs.

Além do repertório autoral, a banda apresenta em seus shows covers de artistas bastante conhecidos pelo público como Legião Urbana, Jorge Ben e Seu Jorge. Atualmente, os músicos mantêm contrato com a gravadora Sony Music e lançaram o álbum de estreia, o Tá na Moda, com nove faixas, incluindo a música de trabalho Te Fazer Feliz. O clipe do single foi gravado com participação da atriz global Louise D’Tuani, e está disponível no canal oficial do grupo (LeRalehVEVO). Eduardo Kaplan, guitarrista do grupo, concedeu uma entrevista exclusiva ao TV Foco para contar sobre os novos projetos da Le Raleh.

Confira na íntegra:

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Marcos Martins: É verdade que a banda surgiu ainda no colegial?

Eduardo Kaplan: É verdade, sim! Eu (Dudu) e João estudávamos juntos e participamos de diferentes bandas com outros amigos antes de nos juntarmos na Le Raleh. O Henrique, por ser amigo comum aos dois de fora do colégio, acabou se juntando a nós.

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M.M.: De quem partiu a ideia desse título tão criativo?

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E.K.: A ideia do nome partiu de uma situação que vivenciamos em Búzios. Estávamos com amigos em uma pousada que tem nome semelhante e um deles acabou errando o nome do lugar, se referindo a ele como “Le Raleh”. Demos bastante risada e acabamos pensando que esse nome seria divertido e criativo, e que poderia significar que somos uma “ralé de sotaque francês”, como cunhou o nosso querido Tony Bellotto em nosso release.

M.M.: Como vocês expressam nas letras das músicas o “estilo carioca de ser”?

E.K.: Costumamos falar bastante da cidade em que vivemos, das partes boas, como em “Tá Na Moda”, mas também das mazelas, como em “Pega Ladrão”. Acho que o estilo “carioca de ser” está presente também na forma de cantar, do arranjo e ritmo das músicas.

M.M.: Quais são as principais referências musicais da Le Raleh?

E.K.: As referências são bastante variadas: ouvimos Red Hot, Charlie Brown Jr., Jorge Ben, Seu Jorge, Jota Quest, O Rappa, Cidade Negra, e tudo mais que soar bem aos ouvidos! Sem preconceito nenhum! O importante é o “groove”, hahaha!

M.M.: No clipe de “Te Fazer Feliz”, a atriz Louise D’Tuani é desejada por vocês três, mas tudo não passou de uma paixão instantânea – e não correspondida. Afinal, que nunca passou por uma situação parecida? [risos] Como foi o processo de criação do clipe?

E.K.: O clipe foi feito em parceria com a Rio Cinema Digital. O roteiro é do Bruno Murtinho e tivemos como diretor o Gabriel Mellín. Foi uma experiência muito bacana, a primeira vez na frente das câmeras, mas nós demos conta de que somos melhores músicos… [risos] A Louise foi perfeita para o papel, sempre deixando a gente à vontade e tendo uma ótima atuação! Inclusive, já gravamos o segundo clipe com a mesma galera da Rio Cinema, da música “Tá Na Moda”, que será lançado em março.

M.M.: Qual critério vocês utilizam ao escolher os covers nos shows?

E.K.: Os covers vão muito pelo que estamos ouvindo no momento, mas grande parte vem das nossas influências. Tocamos Barão Vermelho, Cidade Negra, O Rappa, Detonautas, Charlie Brown, e algumas gringas, como Jamie Cullum, Bruno Mars, entre outros. E às vezes tem briga para ver o que vamos tocar [risos], mas no final dá tudo certo!

M.M.: Em uma frase, qual é o diferencial da Le Raleh em um cenário musical bastante misto como o brasileiro?

E.K.: O diferencial da Le Raleh é juntar influências diversas pra fazer um pop-rock com muito suingue.

M.M.: O que o público pode esperar da banda nos próximos trabalhos?

E.K.: A banda está em processo de criação de músicas novas para um novo álbum, e a galera pode esperar letras marcantes em músicas mais maduras, por estarmos já em uma segunda experiência dentro de um estúdio de gravação. Vem muito rock’n’roll por aí!

Por Marcos Martins (@MarcosMartinsTV)

Autor(a):

Jornalista apaixonado pelos meios de comunicação, em especial a TV. (TWITTER e INSTAGRAM: @marcosmartinstv)

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