Em janeiro, foi exibido no famoso festival de Sundance, nos Estados Unidos, o novo documentário Deixando Nerverland (Leaving Neverland), que apresenta relatos de dois homens, na faixa dos 30 anos, que acusam Michael Jackson de abuso sexual quando ainda eram crianças.
No filme de quase quatro horas de duração, Wade Robson e James Safechuck contam detalhes dos abusos que teriam sofrido pelo rei do pop em seu rancho Neverland. Eles relatam que Michael tinha uma preparação especial para não ser pego em flagrante, com truques para colocar suas roupas o mais rápido possível, sinos em portas e até esconderijos com camas. O cantor, supostamente, oferecia joias de grande valor a menores de idade em troca de sexo com eles.
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E a produção será exibida na TV brasileira através do canal HBO. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, Deixando Nerverland irá ao ar em duas partes: a primeira, no próximo dia 16, às 20h, e a segunda, no dia seguinte, no mesmo horário.
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A produção, dirigida pelo britânico Dan Reed, chocou o público no festival de Sundance. Jornalistas relataram que o conteúdo do filme é “perturbador”, e que antes da sessão, um produtor chegou a informar que haveria profissionais de saúde disponíveis no evento para atender alguém que se sentisse mal com o documentário. Críticos de cinema chegaram a aplaudir a produção de pé após o seu encerramento.
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A família de Michael, no entanto, demonstrou revolta com o conteúdo do longa e rebateu as acusações apresentadas pela produção. “Não podemos ficar parados enquanto esse linchamento público continua e os abutres do Twitter e outros que nunca o conheceram vão atrás dele. Michael não está aqui para se defender, senão essas alegações não teriam sido feitas”, diz o comunicado publicado pela revista Variety.
“As pessoas sempre gostaram de perseguir Michael. Ele era um alvo fácil pois era único. Mas Michael foi sujeito a uma investigação aprofundada que incluiu uma incursão surpresa à Neverland e outras propriedades com o júri considerando Michael completamente inocente. Nunca houve prova de nada. Mesmo assim, a mídia ama acreditar nessas mentiras”, completa a declaração.
Michael Jackson morreu em 2009, aos 50 anos. O cantor já havia sido investigado por supostos casos de abuso sexual de menores, mas foi absorvido de todas as acusações em 2005.