Doença fatal: A triste partida de estrela da Globo ao morrer à beira da falência e abandonada
Vitor Silva
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Atriz se sentia sozinha e abandonada antes de sua morte
Os dos maiores nomes da televisão brasileira nos anos 70 da Globo acabou tendo uma morte trágica e sozinha, deixando um legado para trás, a atriz deixou um legado enorme enquanto esteve viva.
Estamos falando de Wilza Carla Pereira da Silva, que nascei em Niterói (RJ). Sua história no meio artístico começou em 1950, participando de peças de cinemas e se destacando ainda mais no teatro.
Segundo o TV História, a história de Wilza Carla na televisão e no cinema brasileiros foi marcada durante muito tempo. Sua estreia nas TV de todo o Brasil aconteceu em 1970, na novela “Assim na Terra como no Céu” da Globo, e também pela sua participação em “Jerônimo, o Herói do Sertão” em 1972, na Tupi.
Contudo, foi em 1976 que ela estorou de vez em sua carreira ao interpretar Dona Redonda em “Saramandaia”, personagem que se tornou icônica ao explodir de tanto comer. Logo em seguida, apareceu como Dona Bitela, irmã gêmea de Redonda.
Após um período distante das novelas, Wilza fez uma participação especial em “Cambalacho” (1986) como Marilene. Em 1990, marcou presença em “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, na Manchete, interpretando Maria Gasolina. No ano seguinte, brilhou na minissérie “O Portador”, na Globo.
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Além de sua atuação em produções televisivas, Wilza foi jurada em diversos programas de auditório, incluindo o “Show de Calouros” de Silvio Santos, e também marcou presença em produções humorísticas. No campo cinematográfico, deixou sua marca em mais de 40 filmes.
De maneira trágica, em 1994, Wilza acabou sofrendo um AVC. Em seus últimos anos de vida, também sofreu com diversos problemas de saúde que pioraram por conta da obesidade.
Wilza Carla. Foto: Reprodução/Internet
Wilza sofria de diabetes e Mal de Alzheimer. Enquanto internada, a atriz reclamava da falta de dinheiro e da ausência de seus amigos, que não iam visita-lá.
“Eu ganhava bem, mas dava dinheiro para todo mundo”, comentou Wilza em entrevista.
Wilza era cuidado pela sua filha, Paola, que sempre acompanhou a mãe. Contudo, no dia 18 de junho de 2011, Wilza acabou falecendo com seus 75 anos.