A novela “O Clone”, da Globo, teve uma série de atores doentes entre 2001 e 2002, além de um artista que levou uma facada no peito
A novela “O Clone” foi ao ar originalmente em 2001 e fez história na época ao falar sobre tecnologia e assuntos relacionados ao abuso de drogas. A trama contou com grandes nomes da dramaturgia, como Giovanna Antonelli, Murilo Benício e Débora Falabella. Saiba a seguir algumas polêmicas dos bastidores da produção da Globo.
De acordo com um levantamento do TV História, uma epidemia de dengue atingiu a emissora no ano das gravações e alguns atores do elenco principal foram atingidos com a doença. Marcello Novaes, Elisângela e Reginaldo Faria foram alguns dos acometidos com o problema. Stênio Garcia, por sua vez, ficou dias afastado por ter contraído dengue hemorrágica.
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Ao jornal O Globo, Glória Perez, autora da trama, contou que teve que reescrever algumas cenas e fez questão de inserir a dengue na história. Kadija, interpretada por Carla Diaz, foi infectada, e um grande movimento para conscientização foi levado para a tela. Personagens não deixavam água parada em vasos e também não tomavam remédios sem receita médica.
A Globo colocou o carro fumacê para circular duas vezes pelo então Projac – hoje conhecido como Estúdios Globo. Outros artistas de peso da emissora também contraíram a doença, como Lilia Cabral, Ana Paula Arósio, Miguel Falabella e Heitor Martinez, que não estavam em “O Clone”.
OUTROS PROBLEMAS DE SAÚDE
Débora Falabella ficou dias internada após contrair meningite virótica. Glória Perez conseguiu gravar algumas das cenas da atriz dentro do hospital, já que na história ela era internada em uma clínica para dependentes químicos. A famosa também gravou falas, sem mostrar sua imagem, além da irmã, Cíntia Falabella, ter gravado algumas cenas no lugar dela.
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Ruth de Souza (1921-2019) também precisou ser internada após ter um pico muito alto de pressão, enquanto gravava “O Clone”. Giovanna Antonelli, por sua vez, torceu o pé enquanto fazia algumas cenas no Marrocos.
FACADA EM ATOR
Uma outra tragédia em “O Clone” envolveu o ator Haylton Farias, que vivia o psicanalista de Marcos, personagem de Osmar Prado. O veterano era psicólogo na vida real e se envolveu em uma discussão com um vizinho, que se incomodava com o entra e sai de pacientes.
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Haylton levou uma facada no peito no dia 5 de maio de 2002, em Botafogo, no Rio de Janeiro, enquanto brigava com o tal vizinho na calçada do prédio. Apesar de ter ficado em estado grave, o ator conseguiu se recuperar bem e participou de várias outras novelas da Globo.