Primeira versão da novela ficou marcada por fim precoce de um dos artistas que havia acabado de ganhar destaque nacional, mas não resistiu às complicações de saúde
Há 2 anos, a Globo lançou o remake da trama de Pantanal, exibida no horário nobre da TV. Com uma fórmula de sucesso já pronta, a produção fez grande sucesso, relembrando os tempos de ouro do canal, na faixa das 9.
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O público, claro, pôde relembrar os personagens icônicos que marcaram época na primeira versão, exibida em 1990, na extinta Rede Manchete. Entre eles, o Zaquieu, dessa vez interpretado por Silvero Pereira, que era um peão gay e lidava com a homofobia no meio rural.
Na outra década, o personagem foi feito pelo estreante da televisão, João Alberto Pinheiro, conhecido também pelos trabalhos como músico e colunista de revistas. Lamentavelmente, Pantanal foi a primeira e única novela do artista, que morreu precocemente e ficou lembrado apenas pelo papel.
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Apesar de ter sido sua única grande aparição na TV, o famoso chegou a revelar que a trama de Benedito Ruy Barbosa mudou a vida dele. “Em 6 dias, me tornei mais conhecido do que nos 12 meses que estou no Rio, batalhando como cantor”, contou em entrevista à revista Amiga, quando estava no ar.
Segundo o Uol, João Alberto Pinheiro havia descoberto o vírus da Aids. Ele também foi diagnosticado com câncer no fígado, meningite e pneumonia. Pouco tempo após o fim da novela, ele precisou ser internado às pressas em um hospital do Rio de Janeiro, onde passou os últimos dias. De acordo com a publicação, ele sofreu uma insuficiência respiratória e morreu aos 31 anos.
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Na última exibição, adaptada por Bruno Luperi, que é neto do autor Benedito Ruy Barbosa, Pantanal conseguiu fazer a Globo voltar à casa dos 30 pontos de audiência no horário nobre. Durante quase uma hora inteira, a programação conseguia ter entre 4 e 5 vezes mais público que outros canais concorrentes, como SBT e Record, que figuram entre os principais da televisão aberta.
Por que a Globo está demitindo artistas?
Apesar das alterações financeiras, a empresa da família Marinho segue com faturamento inalcançável às outras rivais. Na verdade, todas as mudanças e demissões são pensando no orçamento a longo prazo e no atual mercado. Nos últimos 4 anos, diversos atores, apresentadores e jornalistas foram mandados embora. Agora, a direção tem optado por contratos menores e por obra definida, sem a necessidade de pagar salários milionários por longa data.
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