É final de ano e as emissoras costumam economizar por que o telespectador está cuidando das festas e passeios. Não precisavam exagerar. Enquanto a poderosa se esvai em Roberto Carlos, vemos o domingo infestado por nenhuma novidade sobre o Michael Jackson ( SBT ) e requentados agradecimentos para o grande Gil Gomes ( Record ). Se continuarem assim, logo veremos filmes em preto e branco do Tarzan.
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O pior ocorre quanto olhamos para os projetos de início do ano e vemos uma reforma completa em programas mirrados e já esquecidos pelo público como CQC. Mudanças? Que nada, tiraram o Bozo para colocar o Luis Ricardo. É mais do mesmo.
O que pensarão os investidores quando verem que quem os divulga cobrando preços agressivos está brincando de avestruz!!! Na crise, os grandões precisam colocar as mãos nos bolsos e investir em criatividade. Afinal, quanto custa mesmo o minuto de propaganda no Jornal Nacional?!
Tudo bem, sabemos que fizeram isso há alguns anos, mas investiram errado, ou foi bem pensado o ato de pagar 3 milhões para quem se bastava com um simples jogo de sabonetes em uma banheira? É vergonhoso, e aí sim cabe o avestruz, quando ligamos na Eliana e ela entra com casais que disputam premiações entre “shows” de famigerados fanqueiros e sertanejos, ou quando o “Fantástico” tanta arrancar nossas lágrimas com reportagens sobre pessoas que vão além de qualquer expectativa e doam seus órgãos para crianças com câncer.
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Se continuarem assim, Bolagnos fará muita falta, não por seus momentos infantis, que desfilam em todos os programas, mas por sua facilidade em criar de forma simples e barata: usando o cérebro e não o bolso.
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