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Ontem passamos cerca de meia hora rindo à toa, feito bobos nos olhávamos perguntando: que coisa mais simples, que piada mais antiga. E assim Sílvio Santos nos levou na conversa, e como seria bom se nossos políticos fizessem o mesmo com o intuito de causar tal bem estar. Dirigindo-se para Lívia, ele disse que ela tiraria a roupa naquele momento, logo após ele ficaria só de cuecas. E assim foi, simples dessa forma.
Uma piada picante aqui, outra ali, mulher bonita na tela, plateia às risadas e, olhando em volta, vi aquele brilho no olhar de todos que estavam na sala. Brilho de quem está leve, vendo uma pessoa com 84 anos atiçando o Brasil com a certeza de ser apenas uma brincadeira. E assim, Sílvio vai levantando nosso astral, melhorando aquele ar danado de pré segunda-feira.
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Por alguns momentos conseguimos esquecer o bate estacas sobre a Petrobrás, baixamos um pouco a guarda do orgulho vazio de ser emergentes, largamos de mão o “zap zap” com seu vídeos do Estado Islâmico e nos tornamos crianças. Juntos com as que estão assistindo, rimos o riso que muitos brasileiros acabaram por esquecer, mas que ainda renascem com a provocação de pessoas raras como Sílvio, Roberto Bolaños, Raul Gil e …
Ainda temos uma TV familiar, algumas novelas podem ser assistidas por todas as idades, e o mais interessante é que, mesmo a rede normalmente estando em segundo ou terceiro lugares, nessas horas chega até a liderar. Ainda temos uma alma boa e reconhecemos o que nos faz gente. Ainda! Ainda bem!
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