Gugu pra que?
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Estive assistindo o Domingo Legal. Vi Portiolli desinibido, sabendo alegrar a plateia, os convidados e o pessoal de casa. Hoje ele recebeu a Pavorô. O apresentador conseguiu demonstar intimidade, brincou com a cocada feita pela mãe da convidada, foi agradável com a irmã desta, nos fez ficar atentos ao jogo simples onde deveria ser dito se determinado objeto afunda ou boia.
Veio a velha pergunta: qual seria a utilidade de Gugu neste programa? Nenhuma. Celso o substituiu com louvores. Trouxe vida nova, deu ânimo, conquistou seu público. Sua equipe demonstra entrosamento, quando os câmeras mostram a plateia vemos gente rindo, satisfeita por estar ali. Certamente por terem um amigo no palco.
Pavorô é muito simpática, mas de nada adiantaria isso se o comunicador não soubesse jogar para fora seu jeito divertido. Quem apresenta um programa tem que identificar o que há de bom no entrevistado e mostrar para quem os assiste. Celso sabe.
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Há mais à favor de Celso: seu passado limpo. Gugu demonstrou por diversas vezes não ser alguém em quem podemos confiar. Primeiro com aquela fatídica entrevista com “PCCs”, depois por ter deixado o SBT em momento de crise – justamente quando Sílvio mais precisava, Gugu saiu – depois aceitou fazer o “Qual é a Música”, este famoso pelos anos em que foi apresentado por Sílvio na década de 80. Já Celso, com seu jeito brejeiro, riso fácil, nunca demonstrou esta queda para o vale tudo por dinheiro.
Nunca devemos confiar em uma pessoa somente pelo que ela fala, seus atos são suas verdades!
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