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Bispo Edir Macedo é apoiador do presidente Jair Bolsonaro
O bispo Edir Macedo, além de ser dono da Record, é líder de uma das igrejas evangélicas que apoiaram Jair Bolsonaro (PL) e fizeram dura oposição ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas agora afirmou que como cristão, a atitude mais correta é perdoar o petista e “bola pra frente”.
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Em uma live nas redes sociais, Edir Macedo afirmou que: “Não podemos ficar com mágoa, porque é isso que o diabo quer”, disse o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que complementou: “O diabo quer acabar com sua fé, com seu relacionamento com Deus por causa de Lula ou dos políticos. Não dá, não dá, minha filha, bola pra frente, vamos olhar pra frente.”
Na transmissão ao vivo, o religioso revelou que orou por Bolsonaro, mas que a escolha de Lula foi divina: “Eu orei, ‘ó, Deus, quero que Bolsonaro ganhe’. Mas seja feita Vossa vontade, sobretudo, porque o Senhor é quem manda.”
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Supostamente, o ex-presidente, que fará seu terceiro mandato à partir de 2023, “ganhou segundo a vontade de Deus, mas quem ganhou fomos nós, os que cremos”, afirmou o líder neopentecostal.
Edir Macedo já foi aliado de Lula, mas em 2018, adotou o bolsonarismo, e contou que, durante uma reunião, uma fiel trouxe a política à tona: “Todo mundo ouve ela gritar, ‘eu perdoo você, Lula, que fez tanto mal para o Brasil, que fez o que fez’”.
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“E aí me veio o discernimento de quantas pessoas neste Brasil ou pelo mundo afora, especialmente cristãos, quantos devem ter ficado irados contra o Lula e magoados e agarraram um sentimento de mágoa contra ele. Ora, minha amiga e meu caro amigo, vamos colocar a cabeça no lugar, nós fizemos as nossas escolhas. Ei, e a escolha foi da maioria, obviamente, que votou.”
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Edir Macedo completou: “Sua fé não vai valer de nada se você não perdoar”. Desde 1989, o bispo se aliou a todos os presidentes, desde Fernando Collor. Em setembro, a Folha de São Paulo revelou, em reportagem, que alguns candidatos aliados à igreja omitiram o nome de Bolsonaro de seus santinhos.
A Universal se posicionou brutalmente contra Lula e a esquerda. O jornal da casa, inclusive, publicou vários editoriais nesse sentido. O maior aliado de Jair Bolsonaro era o bispo Renato Cardoso, genro de Edir Macedo e seu possível futuro sucessor. Ele propagou um texto detonando a ideia de um cristão ser de esquerda.
Mas os bispos mais antigos seriam menos entusiastas da cega defesa de Bolsonaro. Edir Macedo, por sua vez, tem um “relacionamento ioiô” com Lula. Três anos após a demonização do petista, em 1989, o religioso foi preso e o ex-presidente foi um dos poucos a visitá-lo na prisão.
Nas campanhas seguintes, a Universal se posicionou contra Lula, vencidas por Fernando Henrique Cardoso. Mas os dois se entenderam quando o PT assumiu, em 2002, já que seu vice era do PL. Já em 2018, Edir Macedo apoiou Geraldo Alckmin, mas declarou apoio a Bolsonaro de última hora.
Perdoar é divino
Coincidentemente ou não, agora a atitude dos evangélicos é de perdoar Lula, já que a Bíblia manda orar pela autoridade constituída. Mas a benevolência de Edir Macedo é vista como exagerada. Sóstenes Cavalcante (PL), afirma que o bispo “só esqueceu de uma parte da Bíblia”.
“Você só pode perdoar quem reconhece o pecado e pede perdão. Ele já quer perdoar o cara que nem reconheceu que pecou?”, declarou ele, que pertence a igreja de Silas Malafaia, que tem atritos com a Universal.