Com 34% de intenções de voto entre os evangélicos na pesquisa Ibope divulgada no último dia 24, o presidenciável Jair Bolsonaro ganhou agora o apoio do bispo Edir Macedo. Líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir também é conhecido por ser o dono da Record.
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O religioso utilizou seu perfil oficial no Facebook para responder a pergunta de um fiel da sua igreja que questionava seu posicionamento quanto às eleições. Sem rodeios, Macedo respondeu de forma bastante direta o nome do presidenciável pelo PSL.
Segundo o Estadão, o PRB, partido ligado à Universal, já havia se mostrado favorável ao deputado em um eventual segundo turno entre ele e Fernando Haddad (PT). Atualmente, o partido está coligado com Geraldo Alckmin (PSDB), mas já com indicações de mudança para a campanha de Bolsonaro, segundo O Globo.
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Até agora, a IURD decidiu se manter neutra quanto à disputa presidencial, mas essa posição pode ser revista durante a próxima semana. Acredita-se que Edir Macedo deve publicar um vídeo em breve confirmando o apoio ao candidato.
GLOBO REBATE COMENTÁRIO DE BOLSONARO SOBRE FRAUDE NAS ELEIÇÕES
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O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro voltou a criar polêmica ao afirmar que não aceita um resultado das urnas que não seja a sua eleição. Primeiramente, o político falou sobre esse assunto durante conversa com Datena e voltou a repetir neste sábado, 29 de setembro, ao ser entrevistado para o Jornal Nacional.
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Questionado pela repórter Graziela Azevedo no avião que o levou de São Paulo ao Rio, o candidato afirmou: “Eu vejo que foi um absurdo o PT crescer. Não existe isso, que eu sinto nas ruas, que eu vejo em manifestações. É um sinal claro de que o povo está do nosso lado. E da forma como isso é demonstrado não dá pra gente aceitar passivamente na fraude, na possível fraude, a eleição do outro lado”.
De acordo com informações do colunista Maurício Stycer, do UOL, ao término da reportagem, Rodrigo Bocardi, que estava na bancada do Jornal Nacional, leu um editorial no qual criticou a fala do candidato. “Uma nota editorial. Todos os candidatos que disputam essa eleição tiveram a sua legitimidade sancionada pelo Tribunal Superior Eleitoral e estão, portanto, aptos a disputá-la”, começou ele.
“Aceitar o resultado das urnas é um princípio básico de toda democracia e deve ser respeitado por candidatos e eleitores. Tanto o TSE quanto analistas independentes asseguram diversas vezes que as urnas eletrônicas brasileiras são seguras, especialmente porque não estão conectadas à internet, o que impede a ação de hackers”, leu o jornalista.