Dono do banco Credit Suisse, Alex Lehmann se pronunciou pela primeira vez sobre colapso da instituição e pediu desculpas a acionistas
Muitas instituições financeiras enfrentam problemas todos os anos, mas quando uma delas chega à falência o cenário muda completamente. O banco Credit Suisse chegou ao colapso e acaba de ganhar um pronunciamento oficial de um dos responsáveis por essa queda, na última terça-feira (4).
Em uma reunião com acionistas, Alex Lehmann, presidente do conselho, pediu conselhos a todos pela situação que essa crise levou. “Eu realmente sinto muito. Peço desculpas por não termos mais conseguido conter a perda de confiança”, declarou. A informação é da agência de notícias Reuters.
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O presidente explicou a todos que acreditou até o início da “semana fatídica” que teria chances de recuperar o banco, mas não teve tempo de tomar uma medida assertiva. “Até o fim, lutamos muito para encontrar uma solução. Mas, no final das contas, havia apenas duas opções: acordo ou falência. A fusão tinha que acontecer”, afirmou.
FUSÃO COM PRINCIPAL CONCORRENTE
O Credit Suisse era a segunda maior instituição financeira da Suíça, mas agora foi comprada por sua principal rival, a UBS. Até o início da semana, nenhum acionista tinha uma declaração oficial dos representantes sobre a fusão e sobre o colapso da empresa. A população suíça não concorda com essa fusão.
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Ainda assim, uma reunião reelegeu Alex Lehmann como presidente do conselho. O presidente-executivo do banco, Ulrich Koerner, segue no cargo até o momento.
O QUE ACONTECEU COM O BANCO?
O Credit Suisse teve seu fim trágico antes da UBS comprá-lo por cerca de US$ 3,2 bilhões (uma fração de seu valor de mercado anterior). O Governo financiou essa ação para evitar que a crise respingasse tanto no mercado financeiro suíço quanto no internacional.
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