Na coluna de hoje falaremos sobre os ataques que a Globo recebeu de Assis Chateaubriand, dono da TV Tupi, que chegou a instaurar uma CPI contra a platinada
A Globo atualmente é a maior emissora do país, e até mesmo da América Latina, mas desde os anos 1960 que incomoda a concorrência. Apesar de ter tido um primeiro ano sofrido, a platinada se ergueu em 1966 e virou a maior inimiga de Assis Chateaubriand, que era dono da TV Tupi.
De acordo com a TV Formosa, a Globo foi a maior ameaça da Tupi e uma das responsáveis pela falência da emissora no Brasil. Roberto Marinho fez um acordo com a empresa de mídia Time Life, dos Estados Unidos, para obter recursos e criar, assim, sua primeira emissora de televisão, advinda do jornal O Globo.
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O problema é que o acordo gerou uma tremenda ciumeira nos outros donos de emissoras, que não tinham tanto incentivo financeiro assim. Marinho conseguiu milhões de dólares de investimentos em equipamentos importados e técnicas de produção de TV vindas de fora.
Assis Chateaubriand não gostou nada do que acontecia com o cenário televisivo iniciou uma série de ataques contra a Globo. Ele usou o Artigo 160 da Constituição, que vedava a participação de estrangeiros na televisão brasileira. Isso fez com que Roberto Marinho emitisse uma nota na imprensa repudiando a denúncia da Tupi contra ele.
INVESTIGAÇÕES
O dono da Tupi passou meses dedicando mais de 50 textos só para falar sobre o acordo da Globo com a Time Life. O alarde foi tanto que instauraram uma CPI sobre o caso, de tanto que queriam derrubar o poderio da emissora carioca.
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FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO
Em 1967, o presidente Castello Branco avaliou que não existia nenhum tipo de irregularidade após uma investigação. O problema mesmo sobrou para Assis Chateaubriand, já que o político instaurou um Artigo que impedia que um grupo tivesse a propriedade de mais de 5 emissoras de televisão. O empresário ficou prorrogando a venda de algumas das emissoras e se enrolou por anos até chegar à falência.
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